Essa é uma previsão que vem sendo feita e neste post te explicamos tudo sobre esse processo de fusão do varejo com os bancos digitais.
A digitalização é uma das grandes tendências e demandas nos dias atuais, inúmeros processos já foram digitalizados e muitos outros ainda vão passar por este processo, afinal, esse formato geralmente vem acompanhado de praticidade, economia e acessibilidade.
Um grande exemplo dessa “invasão” do digital à nossa rotina são os bancos digitais. Nos últimos anos, vimos diversas instituições financeiras e fintechs surgirem e investirem no formato digital de seus produtos. E agora, este processo está ultrapassando barreiras!
Os serviços e produtos financeiros passaram a ser um foco de interesse e possibilidade de mercado para as redes de varejo e um número impressionante de lojistas vêm agregando a atuação fintech em seu portfólio. Quer entender isso a fundo? É só continuar a leitura!
Queda da fronteira entre banco digital e o setor de varejo
A ideia de banco digital era super-revolucionária há dois ou três anos, mas hoje essa modalidade de serviço financeiro não passa de algo trivial. Quem não está no online, e mais, no mobile, já ficou para trás.
A fusão entre a tecnologia e o setor financeiro, sem dúvidas, marcou o início dessa transformação. Os bancos passaram a estar na palma das mãos de seus clientes, os meios de pagamento foram modernizados e toda movimentação e gerenciamento começou a poder ser feito mediado pelo celular e a internet, o que já abriu novas possibilidades de economia e negócio para os varejistas.
Em 2020, porém, isso foi ainda mais longe com a aceleração do digital e a demanda contactless gerada pela situação da pandemia. Neste processo, muitas barreiras foram rompidas, quem ainda não estava no digital precisou se adaptar e quem já estava precisou encontrar formas de se diferenciar e destacar.
Foi nesse contexto que o varejo intensificou o seu investimento em outros produtos e serviços, dentre eles os financeiros. Ao invés de depender das instituições financeiras, os varejistas se depararam com a possibilidade de oferecer diretamente esse tipo de solução para a sua rede de clientes.
Dessa forma, empresas de diversos setores puderam levar praticidade, economia e outras vantagens aos seus consumidores, e ganharam autonomia, novas fontes de receita e força competitiva no mercado.
Alguns exemplos de destaque são o Mercado Pago do Mercado Livre; o MagaluPay da Magazine Luiza; e a Ame Digital da B2W, mas outras grandes marcas do varejo como Renner, Marisa, Casas Bahia, Ponto Frio, Carrefour, Pão de Açúcar, Rappi e iFood também já têm trabalhado e lançado soluções para poder atuar como bancos digitais.
Hoje, é possível abrir contas, adquirir cartões, créditos, seguros e empréstimos, e fazer movimentações direto com a sua loja preferida. E ainda que existam limitações e aspectos a serem regularizados e solucionados, especialistas acreditam que 2022 é o ano em que os bancos digitais do varejo serão consolidados.
O varejo e os bancos tradicionais
A relação dos bancos tradicionais e o varejo é de longa data. Os lojistas contavam com os serviços dos bancos e instituições financeiras para sua gestão e movimentação financeira como um todo, e é fato que ainda muitos negócios mantêm essa dinâmica ativa.
Mesmo que a tendência de agregação dos bancos ao varejo e a predominância e vantagens dos bancos digitais dentro desse tipo de negócio seja uma tendência bastante significativa e em andamento, os bancos tradicionais não serão completamente retirados de cena, pelo menos não por enquanto, afinal, eles trazem a sensação de estabilidade e a dinâmica analógica que os lojistas mais conservadores valorizam.
De qualquer modo, é inegável que o processo de adaptação a essa nova realidade que vem sendo construída é uma prioridade para qualquer negócio que queira continuar relevante no mercado, afinal, ela já é exigida e usada como fator decisivo pelos consumidores.
Vantagens dos bancos digitais para o varejo
Em primeiro lugar nas vantagens dos bancos digitais para o varejo está, sem dúvidas, a autonomia. Tudo fica mais acessível, centralizado e interessante quando os intermediários são reduzidos.
Os lojistas se tornam capazes de controlar de forma integral seus meios de pagamento, entradas e saídas, além de usarem de forma mais completa e inteligente os dados que eles já possuem sobre a sua base de clientes e que, em alguns casos, são até mais profundos que os dados que as instituições financeiras detêm.
Outro ponto que merece destaque é o aumento do alcance e pontos de acesso ao consumidor. O cliente não precisa sair do aplicativo do varejista para encontrar soluções que vão além do produto-base que a empresa oferece e o lojista consegue economizar com publicidade, aumentar seu portfólio/catálogo e sua taxa de conversão e fidelização.
Além disso, pensando no lado dos consumidores, os bancos digitais nos negócios de varejo são uma excelente solução para os desbancarizados, pois oferecem soluções acessíveis aos consumidores de renda mais baixa e serviços e operações que não estão restritas aos horários bancários padrão.
Soluções financeiras
Por fim, não poderíamos deixar de citar que este processo é saudável para o mercado como um todo. Ao promover uma integração inteligente e levar transações financeiras e ofertas de crédito a mais pessoas, é possível beneficiar as diferentes partes desse ecossistema: os consumidores, os varejistas e até as instituições financeiras.
Tudo isso, porém, não seria possível sem a integração da tecnologia ao meio financeiro e ao nosso cotidiano. E assim como os serviços bancários e financeiros não podem mais ser pensados sem esse pezinho na tecnologia, as soluções tech também não podem mais negligenciar a demanda financeira.
Então, em consonância com a tendência dos bancos digitais dentro do varejo, o mercado de software passa a ter o módulo financeiro não como um complemento, mas uma necessidade, uma parte essencial de um sistema completo, funcional, atual e valioso para os clientes e usuários.
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