Descubra como os modelos de gestão evoluíram na TecnoSpeed, desde a liderança compartilhada dos fundadores até estruturas verticalizadas.
Você já parou para pensar como uma empresa de tecnologia cresce sem perder a essência? Na TecnoSpeed, essa pergunta nos acompanhou durante toda nossa trajetória. E a resposta sempre passou por uma palavra-chave: adaptação.
Cada fase do crescimento exigiu um modelo de gestão diferente. Alguns funcionaram perfeitamente, outros trouxeram aprendizados valiosos. Mas todas essas experiências nos ensinaram algo fundamental: não existe modelo perfeito – existe o mais adequado para cada momento.
Vamos contar essa história para você, mostrando como nossos modelos de gestão evoluíram junto com a empresa e quais lições tiramos desse processo.
Modelos de gestão no início: a era horizontal
No início da TecnoSpeed, nossa gestão era bem simples: dois fundadores, duas visões complementares. Erike Almeida cuidava do mercado: vendas, relacionamento com clientes, estratégia comercial. Já Rodrigo Palhano focava no produto e nas operações: desenvolvimento, tecnologia e processos internos.
Era literalmente como “duas metades da laranja”, cada um com suas especialidades, mas formando um todo coeso. As decisões eram tomadas rapidamente e a estrutura era enxuta, com gestão horizontal e responsiva.
Por que funcionava? Com poucos colaboradores, a comunicação era direta e todos conheciam o contexto completo do negócio. Precisava tomar uma decisão? Bastava virar a cadeira e conversar.
Esse modelo de gestão foi crucial para garantir flexibilidade e agilidade no início, mas a expansão exigiu novas abordagens.
Como estruturamos modelos de gestão para acompanhar o crescimento?
Conforme chegamos aos 50 colaboradores, aquela gestão horizontal começou a dar sinais de sobrecarga. Os fundadores viraram gargalos, já que tudo passava por eles, o que limitou nosso crescimento.
Foi quando nasceram nossas primeiras lideranças intermediárias: gerente de desenvolvimento, gerente de suporte e coordenadores de experiência do cliente. Implementamos squads e começamos a estruturar uma diretoria funcional.
Quando batemos 100 colaboradores, consolidamos uma estrutura com quatro pilares: Mercado, Tecnologia, Estratégia e CEO.
O resultado? Conseguimos distribuir melhor as responsabilidades e dar mais autonomia para os times.
Modelo de gestão matricial: vantagens e desafios
Para acelerar o desenvolvimento dos nossos gestores e distribuir ainda mais as responsabilidades, decidimos ousar com um modelo matricial.
Criamos os RNs (Responsáveis de Negócios), gestores com equipes multifuncionais e autonomia ampla. Paralelamente, mantivemos diretores especialistas que davam apoio técnico aos RNs.
Nesta estratégia, gerentes funcionais garantiam excelência técnica, enquanto RNs focavam nos resultados de negócio. Isso acelerou o desenvolvimento das lideranças, trouxe mais eficiência nas decisões e deu foco específico para cada operação.
Mas o modelo matricial também revelou seus pontos de atenção:
- Duplicação de times e recursos.
- Conflitos de liderança.
- Dificuldade na alocação de recursos.
- Sobreposição de responsabilidades.
A lição? Estruturas complexas exigem maturidade organizacional e comunicação assertiva.
A era da verticalização na gestão empresarial
Com 6 operações simultâneas, precisávamos de mais eficiência e controle. Foi quando decidimos verticalizar nossa estrutura e criar o CSC (Centro de Serviços Compartilhados).
O CSC nos permitiu compartilhar talentos e recursos entre operações. Introduzimos coordenadores que apoiavam gerentes funcionais, trazendo perspectiva tática para a gestão.
Os benefícios foram evidentes:
- Melhor apropriação de custos.
- Padronização de processos.
- Especialização da gestão.
- Aproveitamento otimizado de recursos.
Com a verticalização, conseguimos enxugar operações, priorizar o core de cada produto e especializar a gestão, mesmo com o aumento da hierarquia e da carga de processos.
Como nosso laboratório de inovação revolucionou a gestão?
Para se manter inovadora, a TecnoSpeed precisou criar um espaço livre das limitações de seus processos tradicionais. O laboratório de inovação foi estabelecido com uma gestão mais simples e metodologia ágil, permitindo a criação de novos produtos e soluções sem as amarras da burocracia. Este modelo de gestão leve foi essencial para a evolução da empresa e a ampliação do portfólio.
Máquinas organizacionais em movimento
Depois de testar tantas estruturas, chegamos a uma conclusão: cada modelo tem seu momento e seus custos. Trocar exige esforço e pode gerar ruídos, como problemas de comunicação, desengajamento e turnover.
Mas aqui está o ponto crucial: a estrutura organizacional é só parte da equação.
Ela precisa estar perfeitamente acoplada às máquinas que fazem a empresa funcionar:
- Máquina de vendas: capacidade de gerar receita recorrente e previsível. Sem vendas consistentes, não adianta ter a gestão mais sofisticada do mundo.
- Máquina de entrega: excelência operacional e capacidade de encantar o cliente. É onde transformamos promessas em realidade.
- Máquina de desenvolvimento: habilidade em construir soluções de valor com agilidade. É o coração de qualquer empresa de tecnologia.
- Máquina de gestão de pessoas: foco no desenvolvimento, cultura e retenção de talentos. Porque são as pessoas que fazem toda a diferença.
Quando essas quatro engrenagens funcionam em conjunto, qualquer estrutura organizacional vira potência.
O futuro dos modelos de gestão na TecnoSpeed
Na TecnoSpeed, cada modelo que implementamos nos ensinou algo valioso. A gestão horizontal nos deu agilidade. A hierárquica nos trouxe estrutura. A matricial desenvolveu lideranças. A verticalização nos deu eficiência. O laboratório manteve nossa capacidade de inovar.
E, provavelmente, daqui alguns anos, estaremos testando novos modelos de gestão, enfrentando desafios diferentes e aprendendo lições inéditas.
E sabe de uma coisa? Estamos ansiosos por isso. Porque cada evolução nos deixa mais preparados para o futuro e para continuar realizando nossa principal missão: permitir que desenvolvedores de software desenvolvam mais software com menos esforço.
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