Saiba mais sobre o ITP e como ele irá melhorar a experiência das pessoas e as transações financeiras via Pix.
A tecnologia tem afetado todos os setores da sociedade, e o comércio e os meios de pagamento são os mais transformados, adquirindo mais agilidade e segurança nas transações financeiras.
O ITP é uma nova tecnologia que faz parte do projeto do Pix, e seu objetivo é dar mais possibilidade para essa tecnologia, além de expandir as mesmas vantagens do Pix para outros meios de pagamento.
O Brasil avança a passos largos nesta revolução tecnológica, desbravando territórios que até mesmo países evoluídos não tocaram. Como exemplo, podemos citar o Japão, que apesar de ser conhecido por suas tecnologias de ponta, ainda não possui o Pix como forma de pagamento.
Sendo assim, o próprio Open Finance e suas etapas estão transformando as relações bancárias dos usuários, já que o seu principal foco é o compartilhamento de informações financeiras entre as instituições do setor.
O projeto do Open Banking iniciou-se em 2021, e gradualmente foi evoluindo a partir do compartilhamento de dados bancários para o seu diferencial em análise e concessão de crédito. E a própria popularização do Pix, que hoje facilita a vida de milhares de brasileiros.
O ITP é o próximo passo lógico desta evolução que tornará as transferências e pagamentos eletrônicos, viabilizando um acesso mais fácil e dinâmico aos meios de pagamento como o Pix. Vale ressaltar que ele faz parte da terceira fase da implantação do Open Finance.
O que é ITP?
Em suma, o ITP (Iniciador de Transações de Pagamento) vem com uma promessa de modernizar ainda mais as transações financeiras eletrônicas. Tornando, dessa forma, compras online e pagamentos por dispositivos mobile ainda mais fáceis e acessíveis.
Essencialmente com o Iniciador de Transações de Pagamento, não será necessário sair do ambiente onde a transação está acontecendo e ir para o aplicativo do banco para realizar pagamentos ou transferências. Desse modo, caso o usuário autorize o serviço, algumas etapas serão “puladas” e a transferência ou pagamento ocorrerá por outras plataformas, diferentemente do que acontece hoje.
Um exemplo destas etapas que poderão ser “puladas” é quando fazemos uma compra em um e-commerce, por exemplo, e na aba de pagamento, a página gera o QR Code e, em seguida, abrimos o aplicativo do banco para realizar a leitura desse QR Code e o pagamento. Com a tecnologia do ITP, esse processo não será mais necessário.
Como funciona o ITP?
Devido o acordo com o BACEN (Banco Central), o ITP permitirá que: pagamentos com Pix, TED, transferência entre contas do mesmo banco, pagamentos de boletos e débitos em conta ocorram sem que o usuário necessite, obrigatoriamente, recorrer ao aplicativo da sua instituição financeira.
O ITP fará uma autenticação com a instituição financeira, semelhante ao que acontece quando fazemos login a um sistema e ele permite a conexão, utilizando uma conta Google, por exemplo. Dessa forma, a vida dos usuários será facilitada através da automatização das etapas.
O que muda com o ITP?
O Iniciador de Transações de Pagamento vai impactar diretamente nas nossas jornadas de compra e, principalmente, de pagamento, tornando-as mais dinâmicas e transparentes.
Do mesmo modo que o Pix se popularizou rapidamente, é esperada uma boa experiência com o uso do ITP pelos adeptos do Pix. Sendo assim, o caminho entre a compra e o seu pagamento será encurtado, reduzindo sensivelmente os abandonos de carrinhos de compras, por exemplo.
Outro ponto é: se o pagador quiser pagar uma mensalidade, será possível criar uma única autorização de pagamento e realizar um pagamento recorrente por pix automático.
Podemos também ressaltar mais alguns exemplos: o débito automático poderá ser feito em qualquer serviço, sem que seja necessário um convênio da empresa com a instituição financeira; as transações por cartão de crédito poderão acontecer sem que seja necessário digitar o número do cartão; e os pagamentos via boleto poderão ser autorizados pelo usuário sem que seja necessário digitar o código do mesmo.
Portanto, o Iniciador de Transações de Pagamento representará mais facilidade para os consumidores e criará mais oportunidades para novos negócios digitais.
Você pode ter maiores detalhes sobre estas mudanças assistindo a primeira palestra deste webinar, com nossos especialistas em maios de pagamento em software, é só clicar no vídeo abaixo:
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Quais as vantagens?
Como toda revolução tecnológica, o ITP trará avanços nas rotinas dos usuários e empresas que utilizam o Pix como meio de pagamento, durante a realização de seus negócios. Dentre as principais vantagens da sua implantação, podemos apontar:
Redução de fraudes
Com a otimização da jornada de pagamento, o ITP garantirá uma autenticação direta com a aplicação do banco, diminuindo a possibilidade de fraudes.
Melhor experiência do usuário
Todo usuário precisa de sistemas ágeis, e a redução de etapas para validação de pagamentos do ITP proporcionará isso.
Incremento nas vendas de lojas digitais
Como o processo de pagamento será desburocratizado, é esperado menos desistências na jornada de compra e, dessa forma, mais vendas para os comerciantes.
Mais oportunidades para as softwares houses
Com o surgimento das novas possibilidades criadas pelo Iniciador de Transações de Pagamento, integrações serão necessárias para que os usuários possam desfrutar dessa novidade, abrindo novos mercados e oportunidades.
Quando o ITP estará disponível?
O ITP já está disponível para integração no Open Banking, porém, o processo depende da adesão das instituições financeiras à tecnologia.
A tendência é que esta aderência ocorra de forma cada vez mais acentuada, nos próximos anos, com algumas instituições já disponibilizando em seus aplicativos, pois as possibilidades são muito grandes para o mercado de software.
Oportunidade para a software house
Assim como o Pix, para as empresas, o Iniciador de Transações de Pagamento representa grandes mudanças e oportunidades para as softwares houses.
Para visualizar isso, basta perceber o quanto as operações com Pix se tornaram relevantes na jornada de compras dos usuários, tanto para pessoas físicas como também para empresas e operações B2B.
A fatia de mercado que mais é representativa no contexto dos pagamentos eletrônicos com Pix, atualmente, são as empresas de e-commerces, e a tendência é que outros segmentos também se beneficiem disso com o passar do tempo.
Neste cenário de transformação, onde as instituições, os lojistas e os consumidores tiveram que se adaptar às mudanças do Pix, também será preciso se transformar para aderir o ITP e as suas mudanças.
As softwares houses terão um papel de protagonismo para criar soluções criativas que gerem oportunidades variadas tanto quanto as que surgiram com o pagamento via Pix e a cobrança, com esta modalidade de pagamento.
Para entender mais sobre como a cobrança via Pix, mais utilizado pelos empreendimentos, impactou o mercado do desenvolvimento, clique aqui.
E, para implementar a cobrança com a modalidade de pagamento que mais cresce em nosso país, o Pix, dentro do seu software, de maneira prática, acesse:
Conclusão
Apesar do ITP estar apenas iniciando a sua vida no Open Banking, existe, realmente, uma tendência, devido às vantagens que ele oferece, de que faça parte da rotina de todos os usuários, como o PIX faz parte hoje.
Portanto, é importante que as software houses conheçam a fundo esta novidade e busquem formas de incorporá-la em suas soluções.
Desse modo, as desenvolvedoras estarão à frente dos seus concorrentes com aplicações completas e preparadas para agilizar as cobranças e pagamentos digitais.