A jornada para a nuvem tornou-se pauta prioritária dentro das organizações. Hoje, a pergunta a ser feita não é se a empresa vai para a cloud e sim quando. De acordo com recente estudo do Global Cloud Computing Scorecard, o Brasil é o maior investidor em serviços de nuvem da América Latina. E, segundo dados da Associação das Empresas de Software (ABES), o mercado de cloud no Brasil deve atingir o montante de US$ 2,3 bilhões em 2020 e, até 2022, a estimativa é que cresça 35,5% ao ano.
Os Independent Software Vendors (ISVs) são responsáveis pelo fornecimento da grande maioria das ferramentas de gestão empresarial do Brasil. Por isso é tão importante que essas empresas estejam alinhadas às novas tendências, para que de fato estejam na vanguarda da transformação digital.
Como iniciar a jornada para a nuvem?
O primeiro passo é a identificação de uma necessidade. A grande maioria das ferramentas de gestão foi projetada em ambientes cliente-servidor, no qual a empresa precisava adquirir um servidor para colocar em suas dependências, para então conectar todos os clientes instalados nas estações dos usuários.
A partir da introdução de diversos serviços baseados em nuvem e cobrados por uso, houve uma grande pressão dos clientes corporativos por soluções equivalentes em suas ferramentas empresariais. A migração para cloud tornou-se mais do que necessária, já que este modelo elimina todo o hardware das dependências das empresas, disponibilizando o acesso ao software por meio de interfaces web acessíveis com um browser. Desta forma, é possível ter acesso a mecanismos sofisticados de orquestração de recursos facilitando a gestão dos ambientes de forma mais segura.
Agora em nuvem, os desenvolvedores não ficam mais limitados ao hardware e uma série de novos recursos podem ser explorados, tais como ferramentas de segurança, armazenamento, ferramentas de análise e uma infinidade de outros recursos que podem ser incorporados à aplicação original, melhorando o desempenho e a segurança da aplicação, além de reduzir o custo de operação.
A evolução do ERP na jornada para a nuvem
A segunda oportunidade oferecida pela nuvem é mudar o paradigma da evolução do core ERP. Como não existe mais a necessidade de escrever novos módulos utilizando as restrições originais de hardware, o ISV pode desenvolver uma pequena camada de interfaces programáticas com APIs através das quais novos módulos desenvolvidos fora do ERP podem se comunicar, mantendo um sistema altamente integrado, porém desacoplado.
Essa abordagem permite que novos módulos possam ser desenvolvidos em novas tecnologias nativas de nuvem utilizando as mais modernas ferramentas de desenvolvimento. Além disso, preserva todo o investimento já gasto no desenvolvimento do ERP e permite ao ISV determinar o ritmo no qual o seu software pode se transformar e evoluir.
O desafio das integrações externas
Apesar de já dispor de um formato de evolução moderno, os ISVs ainda enfrentam o desafio de atender a demanda de seus clientes por integrações com softwares externos. Essa é uma tendência que tem ganho cada vez mais relevância na agenda da transformação digital das empresas. A cada dia surge uma enormidade de soluções B2B extremamente criativas e disruptivas que podem ser utilizadas por diferentes segmentos corporativos.
São soluções de e-commerce, CRM, marketing, financeiras, fiscais, analíticas, entre outras. No entanto, na maioria dos casos, são soluções que fazem sentido quando se interconectam com as informações da empresa, tanto para extrair dados, quanto para inserir insights ou informação. É aí que o ERP tem um papel fundamental e geralmente é requisitado a se integrar.
O modelo de integração vigente no mercado foi projetado para atender às demandas de grandes empresas. Uma integração de um ERP, com o CRM por exemplo, pode custar algumas dezenas de milhares de reais. Além disso, requer um time da empresa, que define o escopo da integração e o esforço demanda vários meses e será utilizado apenas por uma companhia. Esse não é o modelo que o mercado de PMEs pode bancar.
É preciso que este processo de integração de software com provedores externos de soluções aconteça de maneira escalável, para que a integração torne-se disponível para todos que possuam essa combinação de software. Por tratar-se de integrações replicáveis, o custo do projeto é altamente diluído. Por meio de protocolos modernos e monitoração ao fluxo dos dados, os ERPs podem se conectar facilmente a um mundo de soluções que agrega um alto valor aos dados e permite às empresas implementarem soluções digitais altamente sofisticadas sem perderem a conexão com as suas ferramentas atuais de gestão.
A ideia é beneficiar toda o ecossistema: os provedores de soluções externas, os fabricantes de ERPs e os clientes finais. O papel da Sky.One nessa jornada é apoiar seus parceiros através de ferramentas que modernizam o software e permitem a reinvenção de seus modelos de negócio, oferecendo treinamento, educação e compartilhando a visão a fim de ganhar relevância nesse mercado. Já conhece as soluções da Sky.One? Acesse aqui e saiba como eles podem ajudar na sua jornada para a nuvem!