Elaboramos um conteúdo sensacional para tirar todas as suas dúvidas sobre o ciclo de vida do produto e mostrar as 5 etapas desse processo. Confira!
Profissionais de diversos segmentos trabalharam para concretizar uma venda. Independente do mercado no qual se atua, o objetivo final é que o cliente esteja disposto a comprar aquilo que se oferece.
Para alcançar esse objetivo, nada melhor do que conhecer em detalhes o processo de formação deste produto, para compreender amplamente o seu propósito, sua utilidade, seu valor e saber identificar o momento certo para revitalizá-lo e inová-lo.
Nesse cenário, elaboramos um conteúdo sensacional para tirar todas as suas dúvidas sobre o ciclo de vida de um produto e mostrar as 5 etapas desse processo. Confira!
O que é Ciclo de Vida do Produto?
O ciclo de vida do produto, ou CVP, como é conhecido, é o tempo hábil de um produto no mercado, desde a idealização de um item até o final de sua trajetória. Chegar à reta final de um produto é um processo natural no mercado, isso não diz necessariamente que um produto é ruim, pode significar, apenas, que seu destino possui outras demandas ou que há tecnologias mais avançadas sobre a mesma função.
Um bom exemplo disso é a trajetória das televisões analógicas. Elas foram muito utilizadas e bem aceitas por um longo período, entretanto, acabou sendo substituída por uma inovação no mercado que é a TV digital.
Por que preciso conhecer as fases do ciclo de vida do produto?
O conhecimento sobre as fases do ciclo de vida do produto é de extrema importância, pois possibilita notar em qual etapa o produto se encontra e quais estratégias de ação podem ser aplicadas de acordo com a situação atual para prolongar sua vida útil no mercado.
Isso pode incluir, por exemplo, um planejamento financeiro para investir em novas funcionalidades, em campanhas de marketing ou até mesmo realizar campanhas promocionais.
Para ajudar nesse processo é possível utilizar a matriz BCG da qual falaremos um pouco mais a frente.
As 5 fases do ciclo de vida do produto

Conhecer o processo do produto é fundamental. | Imagem: Pexels.
Para entender de forma completa o que é o ciclo do produto, é preciso conhecer cada uma das 5 fases desse processo. Continue conosco e saiba mais sobre cada uma delas!
1. Desenvolvimento – Fase pré-lançamento
É o momento da idealização do negócio, da criação do protótipo e do estudo dos potenciais clientes. Trata-se da fase responsável por mapear os comportamentos do consumidor e identificar oportunidades de aprimorar a ideia do produto.
Nessa etapa, as decisões referentes às campanhas publicitárias e ações de marketing já deverão ser tomadas, a fim de saber qual o investimento inicial necessário.
Durante a fase de pré-lançamento, as expectativas ainda estão altas, mas é importante cuidar dos detalhes e validar as hipóteses para que os possíveis erros sejam detectados nesse momento, o qual precede o lançamento e evita maiores prejuízos.
Ao finalizar essa etapa, garante-se que o produto a ser lançado apresenta a solução ideal para resolver as dores da persona e esteja adequado às suas necessidades.
2. Introdução
Após os testes da fase de pré-lançamento, o produto está pronto para ir a público e ser apresentado ao consumidor. Nesse momento, inicia-se a fase de introdução.
Em geral, essa fase tende a ter uma demanda maior de investimento financeiro para impulsionar o produto no mercado através de estratégias de divulgação, promoção, entre outros.
Por esse motivo, neste período de adaptação é comum que não haja um grande faturamento e o balanço financeiro possa ser um tanto desfavorável.
3. Crescimento
Se tudo correr conforme o esperado na etapa anterior, seu produto já estará há um certo tempo no mercado e começará a ganhar espaço entre os concorrentes, bem como o reconhecimento e o prestígio dos clientes.
Nessa fase, o investimento financeiro realizado nas etapas anteriores começa a gerar retornos mais significativos. No entanto, em decorrência disso, a concorrência pode se tornar mais presente e comprometida em se fazer notar.
Não é incomum ver empresas falhando por acreditar que seu produto já se consolidou e se venderá sozinho. Como consequência disso, alguns empresários não chegam à etapa de maturação.
Sabendo disso, não é o momento de cruzar os braços, mas sim arregaçar as mangas e seguir investindo em campanhas, melhorias e atualizações do produto para que este se mantenha por mais tempo em evidência.
4. Maturação.
Essa fase indica que seu objetivo foi alcançado, o seu produto se consolidou! Entretanto, vale lembrar que isso não é sinônimo de estagnação. Nesse momento, você percebe que já tem concorrentes imponentes, o investimento se mantém estável, o retorno financeiro é positivo, porém estático, as vendas se mantêm estabilizadas.
Sendo assim, é momento exato em que você precisa observar o mercado, identificar o que mais você pode agregar no seu produto, como pode aperfeiçoá-lo, torná-lo mais atrativo e mais desejado. Nessa fase é fundamental que se estude as tendências em seu nicho e invista em inovações, para dessa maneira, adiar a obsolescência e evitar que o produto entre em declínio.
5. Declínio
Essa fase de ciclo de vida do produto é o momento mais temido pelos empreendedores. Trata-se do início do fim, quando se percebe um significativo aumento na taxa de churn. Isso pode acontecer por uma mudança de mercado, por uma tecnologia mais avançada que surge, pela comercialização de produtos melhores ou até mesmo mudanças do cenário externo.
Segundo os especialistas em Marketing, esse momento indica que seu produto provavelmente se tornou obsoleto ou não está em vantagem em relação aos concorrentes.
Nessa etapa, não é ideal realizar investimentos ou grandes manobras, pois a preferência dos clientes já não é mais a mesma. No entanto, é o momento de avaliar o estado atual do mercado e investir em inovação.
Estratégias de Ação:

Saber mecanismo para o mapeamento do ciclo de vida do produto, contribui para um melhor produto. | Imagem: Pexels.
Agora que todas as fases do ciclo de vida do produto estão claras é necessário saber destacar em qual fase o seu produto se encontra, quais características compõem essa etapa e a partir de então realizar tomadas de decisão a fim de que seu produto se perdure por mais tempo no mercado.
Para auxiliar a classificação do produto na etapa correta, existe um mecanismo que facilita o mapeamento desse processo e das ações que futuramente deverão ser tomadas, como a matriz BCG. Saiba mais sobre essa ferramenta no próximo tópico.
Matriz BCG
Como maneira de representação, acompanhamento e avaliação do ciclo de vida do produto existe a Matriz BCG, que é um método criado na década de 70 para auxiliar nas decisões a serem tomadas segundo o estágio em que o item se encontra.
Através dela os produtos são identificados e classificados a partir de 4 símbolos:
- Estrelas: produtos que precisam de mais investimentos por terem taxas maiores de crescimento. Esses produtos estão no momento de constante crescimento
- Vacas leiteiras: produtos que estão no momento de maior estabilidade no mercado, pois já obtiveram grandes investimentos e não apresentam taxas de crescimento significativas
- Interrogações: produtos que ainda não estão, de fato, consolidados no mercado, porém, ainda estão em crescimento. Esses produtos precisam de grandes investimentos e inovações constantes para que, finalmente, possam se estabilizar em frente aos seus consumidores
- Abacaxis: produtos que não oferecem grandes retornos financeiros e não estão em evidência no mercado. Nessa classificação os produtos já não têm mais tanto tempo de vida e necessitam de tomadas rápidas de decisão ou, até mesmo, a retirada do mercado.
Exemplo do ciclo de vida de um produto
Como já citado, as televisões analógicas são grandes exemplos para o ciclo de vida de um produto, pois estiveram consolidadas por muitos anos e suas fases bem delimitadas, veja:
- Desenvolvimento: as novelas e propagandas dividiam espaço com as músicas na rádio, essa era a realidade da época. Por muito tempo, Vladimir Zworykin estudou para desenvolver tubos iconoscópicos, mas a televisão foi desenvolvida posteriormente por Philo Farnsworth.
- Introdução: as televisões eram lançadas sendo um objeto extremamente inovador por transmitir imagens em uma época de transmissões via rádio. No entanto, somente algumas pessoas possuíam e sabiam qual era a sua real função.
- Crescimento: a televisão se tornou item de status social e um objeto de desejo de todos. Uma verdadeira febre por transmissão de imagens se instalou.
- Maturação: a televisão se consolidou, se tornando essencial e normal nas casas de grande parte da população.
- Declínio: as televisões digitais foram criadas trazendo os trajetos finais do sucesso de uma televisão analógica. Não havia muito o que ser feito, pois os interesses do mercado já eram outros e dificilmente seria superado o sucesso da era digital. Um processo que levou tempo, mas que encerrou o ciclo de vida de um produto iniciando outro.
Percebeu como é visível cada fase?! Quando falamos em softwares, o raciocínio é o mesmo. Uma vez que a solução foi introduzida no mercado e atinge a fase de maturidade, se não for revitalizada e melhorada periodicamente, outro produto irá superar seu desempenho e irá acelerar a entrada na fase de declínio.
Veja o exemplo de inúmeros sistemas que estão investindo em soluções mobile. No geral, tratam-se de sistemas já consolidados, mas que para se perdurar no tempo, precisam oferecer novos benefícios aos usuários.
E por que não investir no mobile, apresentando dashboards completos, com gráficos e que simplifiquem a análise de dados, a qualquer hora, em qualquer lugar e na palma da mão dos gestores?
Os produtos da Software House também passam por todas essas fases, assim, necessitam inovar de forma simples e rápida, principalmente quando alcançam as fases de maturidade e declínio.
Optar por melhorias neste mesmo produto é muito mais em conta do que criar um produto do zero para reiniciar o ciclo.
É o caso dos softwares que optam por integrar soluções prontas que trazem inovação sem alto investimento, como o PlugDash – uma solução para criação de dashboards mobile em seu software, sem a necessidade de criar uma nova aplicação.
Não permita que o seu software se torne obsoleto! Seja referência no seu segmento e se mantenha em evidência com as nossas soluções.
Saiba mais sobre Maturidade do produto!
Conclusão
De fato, o processo de comercializar um produto é mais complexo do que parece, mas agora que você já possui as informações necessárias para otimizar esse processo, aplique o CVP sem hesitar e aproveite os benefícios de conhecer o seu produto e entender o seu mercado.
E para aprimorar mais ainda o seu negócio e surpreender sua clientela, entre em contato conosco, ficaremos gratos em lhe ajudar.

