O boleto não registrado é algo que ficou no passado, mas ele ainda causa algumas dúvidas. Você sabe por que ele foi descontinuado? Veja as respostas para essas questões.
O fim do boleto sem registro gerou muitas dúvidas nos últimos anos. Por mais que a mudança tenha sido anunciada em 2015, o assunto ainda dá o que falar e muitas pessoas não entendem exatamente o que mudou. Foi pensando em todas essas dúvidas que resolvemos fazer esse post para esclarecer todas as questões e mostrar outras alternativas ao boleto não registrado.
Você sabia que o boleto registrado evita fraudes e golpes? E quais são as alternativas aos custos mais elevados dos boletos registrados? Solucionamos essas e outras dúvidas, é só continuar a leitura!
O que é boleto não registrado?
O boleto não registrado é um boleto que não passa pelo sistema do banco antes de ser pago. O banco só tem conhecimento de sua emissão após o pagamento. A diferença dele para o boleto registrado é que nessa segunda modalidade, o banco registra todos os dados em seus sistemas assim que ele é emitido.
Além disso, o boleto sem registro funcionava com tarifas reduzidas, já que o banco não precisava registrá-lo. No caso do boleto registrado, o banco recebe as taxas pela emissão e também pelo pagamento.
A taxa de emissão do boleto não registrado era em torno de R$ 3,00, uma taxa muito em conta para pequenas empresas e autônomos, que dificilmente têm um caixa para bancar muitas tarifas. O problema disso é que, como o banco só tomava ciência do boleto quando ele era pago, em casos de inadimplência não era possível fazer protestos.
Essa forma de pagamento é utilizada ainda hoje?
Não mais. A partir de junho de 2015, a Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) suspendeu o uso de boletos sem registro. Os clientes que operavam com a carteira sem registro tiveram um tempo para se adaptar às novas mudanças para aderir ao modelo de boleto com registro. Foi somente em 2018 que o boleto sem registro deixou completamente de ser válido.
A FEBRABAN decidiu acabar com essa modalidade para padronizar, centralizar a base de títulos nacionais e promover mais segurança e proteção aos seus usuários, já que o número de golpes e fraudes envolvendo boletos sem registro crescia exponencialmente na época.
A novidade não foi muito bem recebida por quem estava acostumado aos boletos sem registro, principalmente por conta das taxas que eram menores, mas aos poucos os usuários se adaptaram. Falando sobre os benefícios, o pagador pode pagar o boleto não registrado em qualquer banco, independente do banco emissor.
Para empresas que emitem um alto número de boletos, esse custo maior para a emissão de boletos registrados significou bastante. Em algumas instituições, o valor chegou a dobrar, o que não foi visto com bons olhos.
Foi nesse cenário que bancos menos tradicionais e fintechs se movimentaram para oferecer soluções mais atrativas a seus clientes, com taxas reduzidas e, em alguns casos, até zeradas.
Qual é a melhor alternativa?
Como já dissemos aqui nesse post, novas alternativas não significam o fim do boleto, já que ele é um método de pagamento amplamente utilizado e que já está incorporado à rotina de todos. Mas, existem algumas alternativas para quem quer explorar outros meios e fugir das taxas do boleto registrado. Veja só:
Pix
Você já deve ter ouvido falar do Pix, não é mesmo? O pagamento instantâneo, ou Pix, é o novo formato de transferência eletrônica que permite pagamentos em tempo real. A novidade anima porque não há necessidade de intermediadores, no caso bancos e outras instituições financeiras, e também por ter um custo baixo. Na verdade, por enquanto, ele é gratuito na maioria dos casos.
Bancos digitais
Os bancos tradicionais costumam ter taxas mais elevadas para a emissão de boletos. Se para o seu negócio não é uma alternativa parar de trabalhar com boletos, você pode pesquisar outros bancos que oferecem contas digitais e que trabalham com tarifas mais flexíveis. O Nubank e o Banco Inter são ótimas opções nesse sentido.
Cartão de Crédito e Débito
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Banco Central, 51% das pessoas usam cartão de débito, enquanto 45% usam cartões de crédito. Assim como as contas digitais, existem diversas opções de operadoras de cartões que trabalham com taxas reduzidas para facilitar o acesso a esse meio de pagamento para empresários, lojistas e consumidores. É um meio de pagamento fácil, confiável e livre de inadimplência.
TEDs, DOCs e TEFs
As transferências também são uma alternativa, mas elas geralmente envolvem algumas taxas, que costumam ser altas. Para transferência entre o mesmo banco, esse valor pode cair ou até mesmo ser zerado. Mas é muito difícil que todos os clientes trabalhem com o mesmo banco, então essa opção não é muito vantajosa.
API de boleto
Como você já sabe, desenvolvedor, o boleto não vai acabar, pelo menos não por enquanto. Então, você deve estar preparado para oferecer as melhores soluções aos seus clientes que emitem boletos, certo?
Nossa API de Boleto é o que faltava no seu software para deixar seus clientes completamente satisfeitos. Todo o processo é muito simples e a integração é rápida: nossa API recebe o JSON do seu ERP, enviamos o boleto para o banco, o banco devolve o retorno para a nossa API, notificamos seu ERP via Webhook e o boleto é entregue ao pagador.
Todas as partes envolvidas nesse processo saem ganhando, principalmente o seu cliente que não vai precisar mudar de ambiente para emitir boletos, tudo fica centralizado no mesmo ERP.
O boleto sem registro é algo que já faz parte do passado, mas como você já sabe, isso não significa o fim do boleto como uma forma de pagamento.
Se você se interessou em saber mais sobre as novas alternativas para fazer transações financeiras, confira o nosso post sobre conta digital.