Uma gestão financeira eficiente é a base de qualquer empresa. Se ela for sólida, as chances de sucesso são imensas. Veja como ela pode impactar no seu negócio e confira como fazer da melhor forma.
Como anda a gestão financeira da sua empresa? Vai bem ou você nunca nem ouviu falar nesse termo? Entender o que é a gestão financeira, para que ela serve e quais são as melhores práticas para a prosperidade de qualquer negócio. Continue a leitura para entender mais sobre esse assunto.
Qual a importância da gestão financeira para empresas?
A gestão financeira é o que envolve todas as práticas que dizem respeito ao dinheiro da empresa, como capital de giro, entradas, saídas, reservas etc. Toda empresa, por menor que ela seja, precisa de uma gestão financeira eficiente que ajude a melhorar e manter a saúde financeira desse negócio.
A gestão financeira é importante para manter a lucratividade da empresa, permitir seu crescimento sem comprometer as despesas e para fazer investimentos que serão retornados à empresa, como contratação de novos colaboradores, compra de novos equipamentos, lançamento de novos produtos ou serviços e outras ações.
Principalmente em períodos de crise financeira e política em nosso país, manter uma boa gestão financeira é essencial para cuidar do que pode ser controlado, já que tantos outros fatores externos podem influenciar de forma negativa. A gestão financeira dá conta do que está ao alcance de ser gerenciado, minimizando as influências que vêm de fora.
O que faz e para que serve a gestão financeira?
A gestão financeira é responsável por planejar ações e investimentos, analisar quais as melhores escolhas e passos necessários e controlar o resultado de tudo isso no âmbito financeiro.
Tudo que diz respeito ao dinheiro da empresa deve passar pela gestão financeira. É ela quem fica responsável por administrar os ativos sempre com o foco em duas coisas: lucratividade e crescimento do patrimônio.
Esse conjunto de práticas e ações, que envolve o controle do fluxo de caixa, das contas a pagar e a receber e os investimentos, serve para manter a boa saúde financeira da instituição. Mais do que apenas evitar prejuízos, a gestão financeira precisa ter o foco no aumento da lucratividade e redução dos custos sempre que possível.
Muitas empresas acabam falindo por não se atentarem à gestão financeira, deixando essa prática tão importante de lado. Uma pesquisa feita pelo IBGE mostrou que 6 em cada 10 empresas fecham depois de 5 anos de sua fundação, um dado muito preocupante, ainda mais nesse período em que a economia está muito abalada por conta da pandemia.
Em 2020, o número de empresas inadimplentes bateu o recorde dos últimos anos, totalizando mais de 6,2 milhões de CNPJs negativados, índice quase 10% maior que em 2019.
Como a gestão financeira deve funcionar?
A gestão financeira não é um processo intuitivo. É preciso seguir diretrizes rígidas para que ela funcione e a saúde financeira do negócio não seja afetada. Abaixo, listamos algumas práticas que precisam ser acompanhadas. Dá uma olhada:
Planejamento
Ter um bom planejamento e elaborar metas é o primeiro passo para quem precisa cuidar do dinheiro da empresa, seja para novas empresas ou para aquelas que acabaram deixando isso de lado. É preciso ter metas e objetivos, traçando um plano do que é preciso fazer para chegar até lá.
Com esse objetivo muito claro, é hora de traçar metas estratégicas condizentes com isso para que o objetivo seja atingido. Por último, é necessário escolher quais serão as métricas utilizadas para atingir essa meta.
Visão do todo
Quando falamos em ter uma visão do todo, estamos falando sobre acompanhar o ciclo financeiro do negócio, o fluxo de caixa e estar atento ao capital de giro. O ciclo financeiro é todo o percurso que o dinheiro faz, desde a compra de produtos até a venda aos consumidores.
O fluxo de caixa controla tudo que entra e tudo que sai da empresa, e ele deve ser extremamente rigoroso. Já o capital de giro é um velho conhecido: nada mais é do que aquela quantia necessária para o negócio rodar, aqui entra o aluguel, a folha de pagamento etc.
Ativos e passivos
Ter clareza de tudo que é da empresa e tudo que a empresa deve é fundamental. Esses itens impactam diretamente no patrimônio empresarial e não podem ser desconsiderados, até mesmo na hora de precificar produtos e serviços. Tudo deve entrar na conta: imóveis, frota, equipamentos, maquinário, estoque e também as dívidas, obrigações fiscais e outros passivos.
Os ativos e passivos, entre outras coisas, é quem vão dizer qual o valor da sua empresa no mercado.
Erros frequentes
Além de saber o que fazer para ter uma gestão financeira eficiente, também é importante ter consciência de quais são os erros mais comuns, a fim de evitá-los. Empresários e gestores costumam cometer esses deslizes:
- Não ter um pró-labore: o proprietário de uma empresa não pode ficar com todos os lucros do negócio todo mês, é preciso definir um pró-labore, que é como se fosse o salário do dono do negócio. O dinheiro da empresa não pode ser usado para contas pessoais e isso tem o intuito de preservar a saúde financeira do negócio.
- Não ter uma reserva: esse ponto está muito conectado ao anterior, já que, ao definir um pró-labore, sempre vai sobrar dinheiro para a reserva da empresa. Podem surgir custos imprevisíveis anteriormente e sua empresa precisa ter como arcar com eles.
- Não separar pessoal do profissional: CPF é uma coisa, CNPJ é outra. As contas pessoais devem ser pagas com o pró-labore, como se fosse um salário mesmo. Fazer retiradas da empresa para despesas pessoais é um caminho que dificilmente tem volta e pode causar grandes dores de cabeça.
- Não controlar entradas e saídas: não importa se é uma caneta de R$ 1,00 ou uma computador de R$ 4.000,00, todas as saídas devem ser registradas. Até aquele bolinho para comemorar o aniversário de um colaborador? Sim, até isso. Se você se acostuma a controlar as entradas e saídas, é possível entender de onde está saindo mais dinheiro, gerando insights importantes.
Como a tecnologia pode ajudar?
Existem ótimas ferramentas, como os ERPs, que controlam a parte financeira da empresa, deixando o gestor apenas com a tarefa de planejar e decidir o que fazer com os dados que a plataforma disponibiliza.
Os softwares são mais avançados que as planilhas e muito mais confiáveis que o papel e a caneta – ainda resta alguma dúvida de que apostar na tecnologia é um ótimo investimento?
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Você viu que um dos principais pontos para manter uma gestão financeira satisfatória é traçar objetivos e definir métricas para atingi-los, certo? Veja quais são as principais métricas para a gestão de uma software house, temos certeza que esse post irá gerar insights poderosíssimos!