O JSON está cada vez mais presente em nosso dia a dia, e é por isso que preparamos este artigo para você.
Introdução
Se você é desenvolvedor, ou tem algum envolvimento com softwares, certamente já deve ter se deparado com esta sigla algumas vezes. Saiba que cada vez mais o JSON – JavaScript Object Notation está atuando em algum programa, especialmente integrando a comunicação entre linguagens diferentes.
O que é JSON?
A primeira boa notícia é que o JSON é bem simples, prático e fácil de se usar. Esta sigla é um acrônimo para JavaScript Object Notation, ou notação para objeto em JavaScript, justamente por ele ser um derivado desta linguagem.
Resumidamente, ele define uma formatação para armazenamento, e transferência de dados em formato texto.
Ele surgiu por volta do ano 2000, mas só ganhou força mesmo a partir da versão 5 do Javascript. Com o seu amadurecimento, o JSON é suportado por uma infinidade de linguagens de programação.
Mas não se engane, mesmo se inspirando no JavaScript, um arquivo JSON não é escrito puramente nesta linguagem, tendo suas peculiaridades e sintaxe próprias. Devido à sua derivação do JavaScript, é perceptível alguns traços que o JSON herdou da linguagem que o originou, facilitando ainda mais o aprendizado para muitos programadores.
Por seguir um padrão lógico muito simples, é facilmente compreendido pelos desenvolvedores, o que impulsionou seu crescimento e o tornou tão popular no mundo da programação.
Rápido, simples, leve, prático e interpretado velozmente pelas máquinas devido a todos esses atributos, o código vem sendo utilizado amplamente em APIs e outras aplicações na rede, se tornando essencial para o armazenamento e troca de informações na web.
Por que dominar o JSON?
Algumas razões para dominar o JavaScript Object Notation você já conheceu no tópico anterior. Contudo, vale a pena reforçar que por sua finalidade de armazenamento e transporte de dados entre diferentes linguagens de programação, fica evidente que em algum momento de sua vida de desenvolvedor você precisará se valer deste “facilitador” para seu código.
A robustez que o JSON traz em suas funcionalidades vem atraindo a atenção dos gigantes do mercado, o próprio Google já implementa o código em suas aplicações, tendo excelentes resultados no transporte de dados.
Quem desenvolve aplicações para web precisa se preocupar com os formatos de dados, suas integrações e seus protocolos de comunicação, neste sentido dois formatos dominam este tipo de software, são eles: O XML e o JSON.
O JSON atualmente domina principalmente a troca de informações entre APIs, neste caso, fica evidente que existe um padrão na transferência de informações entre este tipo de aplicação, e como as aplicações web são predominantes no mercado atual, estudar este padrão se tornou uma exigência básica no currículo de um desenvolvedor.
Reafirmando a popularidade deste recurso, podemos usar como exemplos de linguagens de programação que já aceitam o JSON:
- Python
- Rubi
- PHP
- JavaScript
- C++
Dentre outras.
Por todos os pontos positivos citados, é uma tendência natural que mais e mais aplicações utilizem o JSON e que o mercado precise cada vez mais de profissionais capacitados neste formato, este fato por si só explica a importância de dominar esta tecnologia.
O que é XML?
O XML é uma sigla que significa eXtensible Markup Language, basicamente ele é uma linguagem de formatação utilizada amplamente para facilitar a leitura de documentos por múltiplos sistemas.
Uma aplicação bem comum é a utilização do XML para integração das notas fiscais eletrônicas, pela simplicidade da formatação que utiliza tags para a marcação dos dados. Desta forma, um documento neste formato pode ser interpretado rapidamente tanto por um humano, como por uma máquina.
Qual a diferença entre JSON e XML?
Ambos os formatos têm finalidades semelhantes, porém, quando observamos os dois com mais cuidado, percebemos que o JSON mantém uma simplicidade na extensão de seu código, enquanto o XML mantém o sistema de tags e elas precisam ser abertas e fechadas para uma perfeita sintaxe.
Veja o exemplo:
<?xml version=”1.0″ encoding=”UTF-8″ ?>
<profissoes>
<profissao>
<nomeProfissao>Professor</ nomeProfissao>
<refrencia>PF</refrencia>
</profissao>
<profissao>
<nomeProfissao>Programador</ nomeProfissao>
<refrencia>PR</refrencia>
</profissao>
<profissao>
<nomeProfissao>Copywriter</ nomeProfissao>
< refrencia >CO</refrencia>
</profissao>
</profissoes>
Já o JSON, utiliza por exemplo chaves { }, para delimitação de objetos, veja o trecho:
{
“profissao”: “Professor”
}
Muito mais simples, não é verdade?
Quais são suas vantagens?
Vale a pena reforçar a descrição da estrutura de um código escrito em JSON, esta estrutura que a marcação recebeu do JavaScript, remete justamente ao uso de objetos e atributos.
Os elementos básicos de um código JSON são as chaves e os valores, as chaves são como nomes dos atributos das classes, já os valores, são efetivamente as informações armazenadas naquele atributo.
Outra vantagem em se utilizar o JavaScript Object Notation em uma aplicação é que o mesmo código escrito em XML, seu concorrente direto, terá um tamanho bem maior. Desta forma, usando esta formatação em suas APIs, o código será escrito e interpretado de uma maneira muito mais rápida.
Sua portabilidade para várias linguagens será bem importante caso o usuário queria mudar de aplicações em algum momento, pois o JSON, poderia por exemplo migrar os dados de uma aplicação para um sistema em Python, ou para um sistema C# sem muita dificuldade.
Sintaxe
Como mencionado, um dos pontos fortes desta formatação é a sua simplicidade, um código em JSON é amigável e um desenvolvedor estará apto a trabalhar com este tipo de arquivo em pouco tempo.
Preferência no desenvolvimento
Para mostrar como é fácil interpretar e aprender o JSON, preparamos um pequeno resumo dos principais pontos de atenção de sua sintaxe. Nele fica bem evidente sua praticidade se comparado ao seu principal concorrente, o XML.
No exemplo abaixo ficam evidentes os traços herdados do JavaScript:
{
“cidade”: “Joinville”,
“bairro”: “Floresta”,
“endereco”: [“Rua da Ipanema”, “sem número”]
}
Neste curto trecho observamos alguns elementos básicos:
- Para separar chaves (atributos) de valores utiliza-se – :
- Para separar os atributos chave/valor utiliza-se – ,
- Para delimitar um objeto utiliza-se – { e }
- Para delimitar um array utiliza-se – [ e ]
Algumas regras comuns:
- O atributos devem ser seguidos de : (dois pontos)
- Estes atributos devem ser separados por , vírgulas
- O último atributo de um código não deve conter vírgula
- Os arrays só podem conter um tipo de dado (texto, número, etc).
Já os tipos de dados primitivos do JSON são:
- Tipo nulo, representado por: Ex: { “cod” : null}
- Tipo booleano, representado por: true ou false
- Tipo número, que é escrito sem aspas e pode representar valores inteiros ou reais, neste último caso deve-se usar um ponto para separar a parte inteira das casas decimais.
- Tipo string, separados por aspas.
Veja na prática os tipos de dados aplicados neste exemplo:
{
“cor” : “amarelo”,
“código” : 10,
“valor” : 10.58,
“status” : false,
“referencia” : null
}
A partir destes conceitos básicos já é possível começar a desenvolver seus primeiros códigos nesta formação. É importante reforçar que os códigos em JSON são estruturados em objetos, que são simbolizados por { } e os arrays por colchetes [ ].
JSON e APIs
API (Application Program Interface) pode ser trazido como interface de programação de aplicações. As APIs podem ser implementadas em qualquer software, uma de suas principais funções é proporcionar a comunicação entre sistemas através de uma interface.
Explicando de uma maneira bem simples, uma API é um intermediário entre os usuários e os serviços web. Elas são formadas por um conjunto de protocolos e definições que buscam integrar a comunicação entre o homem e a máquina.
Em outras palavras, uma API ajudará um usuário a encontrar o que ele deseja em um sistema, mantendo a segurança e atendo aos requisitos desta aplicação.
A integração do JSON com as aplicações web, em especial, as APIs vão tratar diretamente do armazenamento e transporte de dados entre um ambiente e outro. Atividades comuns que um desenvolvedor encontra em seu dia a dia com o uso deste formato vão desde ler os dados dos atributos de um JSON, incluir ou alterar dados dos atributos, converter um texto para um objeto e vice-versa.
Este cotidiano geralmente é bem fácil, a manipulação das informações é bem simples, com poucas peculiaridades em algumas linguagens.
Nas APIs, o casamento com JSON utiliza o padrão REST codificado em UTF-8 para inclusão e retorno dos dados.
A agilidade do processamento das requisições do tipo GET são realizadas em modo síncrono, no qual após a requisição de uma determinada URL os resultados são exibidos imediatamente. Por outro lado, podemos utilizar requisições do tipo POST, que utilizam o modo assíncrono. Neste caso o resultado é acessado pela URL no cabeçalho Location.
A integração API/JSON foi criada para minimizar as requisições e a quantidade de dados transmitidos entre clientes e servidores. O fruto desta integração é uma grande eficiência sem perda de flexibilidade, segurança e legibilidade.
Aplicações em software
Ao se desenvolver uma aplicação para web, ou mesmo uma API, sempre é uma boa escolha preferir usar o JSON ao invés de escrever um código em XML. O JSON domina este tipo de software e usar o XML significa um retrocesso, deixando seu código desatualizado, com possíveis problemas de compatibilidade e desempenho.
Usar o JSON para comunicação entre servidores é um ótimo exemplo da versatilidade desta linguagem de programação, valendo-se por exemplo de um framework de serialização com o APACHE AVRO, o JSON pode ser o veículo que você está procurando para suas informações.
O uso do JSON nas aplicações representa agilidade com muito menos esforço, não é à toa que as APIs Rest utilizam a marcação para terem respostas mais rápidas e abrangerem uma infinidade de utilidades, como por exemplo os programas para emissão de documentos fiscais eletrônicos.
Otimizando o desenvolvimento de DF-es por JSON
Os DF-es, em especial as notas fiscais eletrônicas, se tornaram uma realidade em nosso país há mais de uma década, e desde seu surgimento muitas melhorias nos processos que envolvem o recebimento de NF-es vem sendo implementadas para garantir a sua segurança e agilidade.
Estes documentos têm como principais finalidades a comprovação de uma compra, ou venda e o acompanhamento de mercadorias em trânsito. Desta forma, fica bem claro como a eficiência de um sistema que movimenta estas importantes informações é um fator primordial para o software.
Como você deve imaginar, até empresas de pequeno e médio porte possuem um fluxo relevante de operações que geram DF-es, por este motivo, possuir aplicações ágeis pode ser o sinônimo de fazer as operações de um negócio fluírem sem atropelos.
O JSON veio para justamente trazer incrementos de agilidade e praticidade no armazenamento e transporte dos dados em documentos fiscais desta natureza. Por razões já explicadas, o tráfego de dados na rede utilizando o JSON no lugar do XML tem um volume exponencialmente reduzido, além dos tempos de respostas serem bem menores.
Outro fator que motiva o uso do JSON por desenvolvedores de softwares para DF-es, é a facilidade da interpretação do código fonte, tanto por humanos, como pelas máquinas, este fato ajuda a tornar o JSON como o formato mais popular para troca de informações na web.
As APIs Rest mais modernas se valem das vantagens do JSON para emitir NF-es de forma mais rápida e prática.
Conheça o PlugNotas
Depois de tudo que foi dito, ficou bem claro quais as funcionalidades e vantagens que o JSON pode trazer para uma API que emite documentos fiscais. Entretanto, pensar em uma solução que utiliza todas essas tecnologias de ponta, parece um sonho, não é mesmo?
Pois o pessoal da TecnoSpeed, tornou esse sonho tecnológico em realidade e criou a aplicação ideal para emissão de DF-es.
O software PlugNotas da TecnoSpeed utiliza o melhor do casamento JSON/API para proporcionar soluções capazes de trazer resultados mais rápidos e com menos esforço.
Seja para emissão de NF-e, NFS-e ou NFC-e, o PlugNotas agiliza todas as operações de um jeito fácil, com menos burocracia e mais agilidade.
Faça como os vários cases de sucesso que já utilizam as soluções do PlugNotas em seu dia a dia e desfrute de várias vantagens, como:
-
- Integração Simples – Envio de informações de sua nota por JSON e a emissão fica por conta da aplicação.
- Compatibilidade – Compatível com as principais linguagens de programação, entre elas, C#, Delphi, Java, JavaScript, PHP, Node.js, React, Python.
- Totalizador de Impostos – Não se preocupe com os pequenos cálculos, basta fornecer a alíquota que o sistema calcula os valores totais dos tributos.
- Notificações – Avisos via Webhook, notificam quando uma nota foi emitida, evitando consultas e consumos indevidos.
- Delivery Fiscal – Entrega por e-mail do PDF e do XML assim que o documento for autorizado.
- API única para todo o Brasil – Todos os estados brasileiros e mais de 1600 cidades são atendidas por uma única API.
Conheça o PlugNotas e torne seu software capaz de emitir obrigatoriedades e documentos fiscais com muito menos esforço do seu time de desenvolvimento!
Conclusão
Definitivamente o JavaScript Object Notation veio para revolucionar o modo como é feita a troca de dados entre sistemas e as aplicações que se valem desta formatação estão totalmente bem equipadas.
Para manter-se atualizado(a) e ficar por dentro de todas as novidades do JSON, continue acompanhando os nossos conteúdos!

