Pix para empresas: Confira um conteúdo completo para tirar todas as suas dúvidas sobre o Pix, suas vantagens, modalidades, agenda futura e integrações!
Procurando saber mais sobre o Pix para empresas? Então, você está no lugar certo! Neste guia, passaremos por todos os pontos importantes deste tema, dos conceitos base às modalidades, novidades e formas de integração do Pix ao seu sistema e paymentForms.
Isso significa que vamos começar entendendo o contexto do mercado financeiro que antecedeu e propiciou a criação do Pix, e seguir a partir daí.
Hoje, as contas digitais, o Pix e outros exemplos do que conhecemos como Banking as a Service (BaaS) são parte da nossa rotina e dia a dia. Entretanto, a realidade era completamente diferente há pouco mais de 5 anos.
Nessa época, a tal da conta digital ainda era novidade e muitos correntistas não entendiam ou desconfiavam da segurança e eficiência desse serviço que estava sendo oferecido por alguns bancos.
Com o tempo, a percepção dos usuários foi mudando e as contas digitais ganharam cada vez mais espaço. Isso graças aos incentivos da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) e do Banco Central do Brasil (BC), bem como a flexibilização das regulações que permitiram a digitalização e expansão do mercado financeiro.
Tivemos a ascensão das fintechs, os grandes bancos lançando seus sites – internet banking – e aplicativos, e os usuários aderindo a essas facilidades e novos canais de atendimento e gerenciamento. Também vimos um processo de democratização dos serviços bancários, tornando-os mais acessíveis e contribuindo para a redução de desbancarizados no país.
No pano de fundo dessa jornada, temos a popularização dos smartphones e a integração deles nas nossas vidas. Afinal, se o celular passou a estar sempre nas nossas mãos e intermediar a maior parte dos acessos, os serviços precisavam migrar para o online e o mobile para se manter relevantes.
Isso permitiu que, a médio prazo, as autoridades bancárias iniciassem um processo de padronização tecnológica e integração de dados, o chamado open banking. Em seguida, esse processo se ampliou para abarcar todo o ecossistema financeiro brasileiro e modernizá-lo e otimizá-lo ainda mais. Essa movimentação levou o nome de open finance.
Todo esse contexto contribuiu para a ampliação do alcance e da competitividade do mercado financeiro, e trouxe soluções cada vez mais vantajosas e cômodas para o usuário final. Dentre elas, os meios de pagamento instantâneos, via online, aproximação e, claro, o tão famoso e querido Pix, que passou a integrar o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) nos últimos anos.
O que é Pix?
O Pix é o meio de pagamento instantâneo do Brasil. Anunciado pelo Banco Central (BC) em 19 fevereiro de 2020, o Pix foi disponibilizado em 5 de outubro e totalmente implementado e oficializado em 16 de novembro deste mesmo ano.
Seu objetivo? Trazer mais agilidade, economia, modernidade e segurança para os usuários e empresas brasileiras em suas transações bancárias e financeiras. Em outras palavras, ele surgiu e se estabeleceu como uma forma fácil, prática, barata e eficiente de pagar contas, fazer compras e transferir dinheiro de ponta a ponta.
Diante das demandas do usuário moderno e do contexto da pandemia da COVID-19, a modernidade trazida pelo Pix caiu como uma luva e demarcou uma verdadeira revolução no cenário bancário e financeiro.
“O Pix foi criado para ser um meio de pagamento bastante amplo. Qualquer pagamento ou transferência que hoje é feito usando diferentes meios (TED, cartão, boleto etc.), poderá ser feito com o Pix, simplesmente com o uso do aparelho celular.”, destaca o Banco Central.
Quer saber mais sobre o Pix em vídeo? Dê o play:
O sucesso do Pix até agora
Em 1 ano após o seu lançamento, o Pix já contava com mais 112 milhões de usuários e 364 milhões de chaves cadastradas e ativas, e tinha movimentado quase 4 trilhões de reais.
Hoje, são 734 instituições aprovadas pelo Banco Central para ofertarem o Pix entre seus serviços, quase 565 milhões de chaves ativas e uma movimentação de mais de 1 trilhão de reais por mês (dados levantados em fevereiro de 2023 nas Estatísticas Pix do BC).
Esses dados refletem o sucesso do Pix e fundamentam a preferência que os usuários passaram a ter por esse meio de pagamento. Em 2022, por exemplo, o Pix movimentou R$ 10,9 trilhões, segundo dados do BC. Tal valor é mais do que o dobro do que havia somado em 2021 (R$ 5,2 trilhões) e que foi movimentado via boleto em 2022 (R$ 5,3 trilhões).
Quando o assunto é quantidade de transações, o Pix fica à frente do boleto bancário e das transferências do tipo TED. Foram 24,3 bilhões de transações Pix registradas em 2022 contra 4,03 bilhões de pagamentos por boletos e 1,01 bilhão por TED.
Ou seja, o Pix veio para ficar, já mudou muita coisa e vai seguir evoluindo e revolucionando o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), bem como todo o ecossistema bancário e financeiro. Para quem achava que o Pix era apenas mais uma arma do Fisco contra a informalidade, esse meio de pagamento acabou conquistando a simpatia de usuários e empresas de todo o país!
Como o Pix funciona?
Partindo para a parte prática do Pix, talvez você já conheça o básico sobre o seu funcionamento, mas não todos os detalhes técnicos. Vamos repassá-los, então?
Em primeiro lugar, vale lembrar que o Pix permite receber e realizar pagamentos instantaneamente – em questão de poucos segundos – 24 horas por dia, 7 dias por semana, incluindo feriados e finais de semana.
Além da velocidade e liquidação instantânea, todo o processo que envolve o Pix é muito simples: basta conhecer a chave Pix da pessoa ou instituição que você deseja realizar a transação.
Portanto, seu funcionamento se assemelha a uma transferência via DOC ou TED, em que a transação é autenticada apenas informando os dados do destinatário, mas, neste caso, a operação exige a informação de um único dado, a chave Pix.
Outra diferença é que as transações via Pix independem dos bancos ou instituições financeiras do pagador ou do recebedor, porque ele foi concebido para fazer a contexão de ponta a ponta.
Elas ocorrem direto da conta de origem para a do destinatário, sem intermediários, afinal, como já falamos, esse tipo de operação tem como base os conceitos de open finance e open banking e a construção da tecnologia foi feita em cima de tecnologias como o blockchain.
Também não há limite mínimo para o valor das transações via Pix – é possível fazer um Pix a partir de R$ 0,01, por exemplo. Já com relação a um limite máximo de valor, essa determinação fica a critério de cada banco e instituição, levando em conta os riscos de fraude e detalhes das suas ofertas.
No entanto, o BC estabelece que os usuários devem ter a possibilidade de solicitar ajustes nos limites estabelecidos e que as instituições são obrigadas a acatar os pedidos de redução do valor limite de forma imediata – para tornar a operação ainda mais segura.
O que é chave Pix?
Graças à chave Pix, não é mais necessário saber onde a outra pessoa tem conta e inserir diversos dados (agência, conta, nome, razão social, CPF, CNPJ) manualmente para programar uma transferência ou pagamento.
A chave Pix é uma informação única e exclusiva atrelada às contas bancárias que permite identificar usuários de forma fácil e rápida. Assim, é possível prosseguir com uma transação financeira em muito menos etapas.
Hoje, existem cinco tipos de chave Pix que podem ser cadastradas pelo usuário:
- CPF;
- CNPJ;
- E-mail;
- Número de celular;
- Chave aleatória – para aqueles usuários que não queiram vincular seus dados pessoais com o(s) pagador(es) e prefiram usar uma sequência alfanumérica de 32 caracteres gerada aleatoriamente pelo sistema da instituição financeira.
Após o cadastro da chave Pix, é só informá-la na hora de receber um pagamento ou transferência. Da mesma forma, quando precisar pagar ou transferir um valor para outra conta, basta inseri-la na hora de programar a transação no app ou site do seu banco.
Quem utiliza?
O Pix já está disponível para todas as pessoas físicas e jurídicas que possuem uma conta (corrente, poupança ou de pagamento pré-paga) em uma das instituições participantes do Pix aprovadas pelo Banco Central.
Ou seja, boa parte dos bancarizados e empresas brasileiras podem usufruir das facilidades e funcionalidades do Pix. E as transações que essa modalidade pode intermediar incluem:
- Transferências entre pessoas;
- Pagamento em estabelecimentos comerciais, incluindo lojas físicas e comércio eletrônico;
- Pagamento de prestadores de serviços;
- Pagamento entre empresas, como pagamentos de fornecedores, por exemplo;
- Recolhimento de receitas de Órgãos Públicos Federais como taxas (custas judiciais, emissão de passaporte etc.), aluguéis de imóveis públicos, serviços administrativos e educacionais, multas, entre outros (esses recolhimentos poderão ser feitos por meio do PagTesouro);
- Pagamento de cobranças;
- Pagamento de faturas de serviços públicos, como energia elétrica, telecomunicações (telefone celular, internet, TV a cabo, telefone fixo) e abastecimento de água; e
- Recolhimento de contribuições do FGTS e da Contribuição Social.
Qual a diferença entre Pix de pessoa física e Pix para empresas?
É comum imaginar que o funcionamento do Pix é o mesmo para pessoas físicas e empresas, no entanto, existem diferenças significativas entre essas modalidades.
Uma das distinções mais básicas aparece no limite de chaves Pix que podem ser cadastradas. Clientes com conta em pessoa jurídica podem ter até 20 chaves cadastradas, enquanto clientes com conta em pessoa física podem ter no máximo 5 chaves atreladas a cada conta.
Mas, indo além, existem diferenças importantes com relação às funcionalidades e possibilidades oferecidas pelo Pix para as empresas.
Enquanto a transferência instantânea de dinheiro é uma vantagem para todos os usuários, as empresas demandam e se beneficiam de recursos específicos que ajudam a otimizar seus processos financeiros e gerenciais.
Um exemplo é a possibilidade de usar chaves dinâmicas em vez de estáticas. O QR Code Dinâmico torna as operações muito mais seguras, transforma o Pix em um verdadeiro documento de cobrança e promove a conciliação automática de pagamentos.
Isso porque eles são de uso único, gerados a cada transação; contemplam as informações detalhadas da operação para identificação e rastreabilidade; e podem ser vinculados às Notas Fiscais, softwares de gestão e outras ferramentas de integração e automação.
Além disso, essa funcionalidade exclusiva do Pix para empresas abre as portas para uma série de outras modalidades, como Boleto Híbrido, Pix Cobrança e Pix Garantido. E tudo isso ajuda a ampliar as possibilidades de pagamento e garantir mais segurança nas transações dos negócios.
Por que o Pix para empresas possui taxas?
No início de sua operação, em novembro de 2020, muito se falava sobre a gratuidade do Pix como uma de suas principais vantagens. No entanto, essa gratuidade nunca foi uma regra.
A determinação da Resolução BCB nº 19, de 1º de outubro de 2020, que estabelece todos os critérios para a cobrança de tarifas por serviços de pagamento instantâneo, é de que o Pix não deve ser taxado para pessoas físicas, microempreendedores individuais (MEIs) e empresários individuais (EIs), desde que as operações não configurem um “recebimento de recursos, com a finalidade de compra”.
Por outro lado, os bancos e instituições financeiras sempre estiveram autorizados a realizarem cobranças por transações deste tipo para pessoas jurídicas e operações de “envio e recebimento de recursos; e prestação de serviços acessórios relacionados ao envio ou ao recebimento de recursos.”.
Essa taxa é cobrada de empresas, pois, como explicamos acima, elas utilizam os serviços de forma distinta, mais ampla e recorrente. Portanto, esse valor é necessário, principalmente, para a manutenção do serviço e dos acordos comerciais que ele envolve.
Vale dizer que não há uma tabela ou valor padrão das taxas e nem um limite para a cobrança. Ou seja, cada instituição tem a liberdade para estabelecer suas tarifas a partir de suas estratégias individuais. Entretanto, as taxas não podem ser abusivas e, nestes casos, o BC pode ser acionado e intervir.
Além disso, é regularizado que os bancos e organizações devem comunicar as cobranças de forma clara aos seus clientes. Portanto, os comprovantes das transações, extratos, demonstrativos, tabelas de tarifas de serviços e demais canais de informação devem conter essa informação.
Como fazer e receber o Pix para empresas?
Em termos de requisitos, uma empresa precisa possuir uma conta transacional em uma instituição participante do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) para realizar pagamentos ou receber via Pix.
A partir disso, há quatro formas principais de gerar ou receber pagamentos via Pix:
1. Chave Pix
A forma mais tradicional e mais usada em transferências de dinheiro, não tanto em compras – aliás, é preciso atenção no caso deste uso. Para oferecê-la, basta fazer o cadastro da chave na instituição financeira em que tem conta e disponibilizá-la aos pagadores; já para fazer um pagamento, basta informar a chave Pix do beneficiário e prosseguir com a transação.
2. QR Code Pix
Aqui, um código é gerado e escaneado no checkout da compra, quando a organização ou o cliente for realizar o pagamento de forma presencial ou online.
Vale destacar que a indicação para empresas é sempre optar pelo QR Code Dinâmico, pois eles são exclusivos para cada transação, rastreáveis e vinculados aos documentos fiscais da operação. Ou seja, garantem a segurança que as atividades comerciais precisam!
3. Pix Copia e Cola
O Pix Copia e Cola é como se fosse o código de barras do Pix. Trata-se de um código alfanumérico gerado junto com o QR Code que pode ser usado como substituto quando não for possível fazer o escaneamento – como no caso de checkout mobile, por exemplo.
Além dessa, existem funcionalidades do Pix que integram ou expandem um desses métodos, como o Boleto Híbrido, o Pix Cobrança ou o Pix Saque.
QR Code do Pix: como funciona e qual a diferença entre Pix estático e dinâmico?
Ambos os tipos de QR Code direcionam para um pagamento via Pix, no entanto cada um funciona de uma forma e é indicado para negócios e usuários diferentes.
O QR Code dinâmico permite o processamento de uma única transferência. Ou seja, a cada nova transação, um novo QR Code Pix deve ser gerado. Do ponto de vista do destinatário, ele permite identificar o usuário que leu o código e pagou pelo QR Code dinâmico.
Sendo assim, ele é a opção recomendada para as empresas, independente do seu porte ou setor de atuação. Afinal, garante maior segurança e melhores condições de integração com ferramentas de automação de pagamentos.
Já o QR Code estático é um modelo único que pode ser usado em diversas transações e por várias pessoas. Nele, o recebedor pode definir um valor fixo que estará atrelado ao QR Code ou deixá-lo em aberto, para ser definido pelo pagador no momento da transação.
No entanto, considerando que essa configuração deixa a operação menos segura e rastreável, o QR Code estático é uma opção indicada apenas para pessoas físicas.
Quais são todas as modalidades do Pix?
Já citamos aqui diversas das funcionalidades integradas ao Pix, mas chegou a hora de falarmos especificamente de cada uma delas.
Existem diversas modalidades que já foram implementadas pelo BC e as instituições financeiras, e várias outras que estão programadas para este e os próximos anos. Acompanhe!
O que já está acontecendo no Pix para empresas?
Definitivamente, muitas atualizações e novidades surgiram desde o lançamento do Pix em 2020. Muitas dessas mudanças estavam já previstas no cronograma do BC e outras foram estabelecidas a partir de atualizações da SEFAZ e outras autoridades fiscais.
Em todos os casos, o Pix já engloba entre os seus serviços e permite:
Transferências Pix
A primeira e mais simples operação do Pix que contempla transferências instantâneas B2C (business to customer); B2B (business to business), entre fornecedores e parceiros; C2C (customer to customer), entre pessoas físicas; e C2B (customer to business), em casos de compras e prestações de serviço.
Pix Saque e Pix Troco para empresas
Uma evolução das transferências são o Pix Saque e o Pix Troco. Nessa modalidade implementada ao final de 2021, os negócios puderam oferecer um novo tipo de comodidade aos seus consumidores.
No Pix Saque, os usuários podem sacar valores em qualquer ponto de comércio que tenha aderido ao serviço – e não somente nos caixas eletrônicos. Funciona assim: o usuário faz uma transferência Pix ao estabelecimento e este, por sua vez, retorna o valor em dinheiro ao cliente. Saiba mais sobre a modalidade aqui!
Já no Pix Troco, a situação é ligeiramente diferente, pois ela sempre envolve uma compra. Portanto, ela ocorre quando o cliente paga um valor superior ao total da sua compra via Pix para receber a diferença como troco em dinheiro.
Dá uma olhada no esquema abaixo para visualizar melhor essas transações:
As vantagens para os negócios envolvem o aumento do fluxo de consumidores, um diferencial competitivo, a facilidade de implementação e a possibilidade de definir as de disponibilização e receber remuneração por transação – conforme as regras estabelecidas pelo BC e sua instituição financeira FSS (Facilitadora de Serviço de Saque).
Boleto Híbrido
Lembra do QR Code Pix Dinâmico que falamos ali em cima? Eles também abrem as portas para a modalidade que chamamos boleto híbrido. Aqui, temos um modelo de guia de pagamento que, além do código de barras e a linha digitável tradicional dos boletos, também conta com um QR Code Pix e/ou um código Pix Copia e Cola.
Na prática, isso significa que os usuários possuem mais uma possibilidade de forma de pagamento e que os profissionais e empresas recebedoras podem oferecê-la de forma segura e econômica (em uma única guia).
Além disso, os destinatários podem usufruir da liquidação imediata do boleto. Ou seja, ganham a chance de ter o pagamento na conta na velocidade do Pix, em vez de aguardar o prazo de compensação do boleto bancário padrão. Quer saber mais? Veja como gerar boletos híbridos no seu ERP!
Pix Cobrança
Como o nome sugere, esta é uma modalidade do Pix para cobrança de valores com vencimento pré-definido. Neste caso, ela também permite configurar a incidência de juros, multas, acréscimos e descontos, como é possível na emissão de boletos.
E, ainda, pode ser aplicada em pagamentos imediatos, em pontos de venda físicos e comércio eletrônico, a partir da leitura de QR Code ou do Pix Copia e Cola.
Confira nosso Guia do Pix Cobrança!
Pix Recorrente
O Pix Recorrente funciona como um agendamento de uma transferência via Pix, de maneira similar ao procedimento de agendamento de TED ou DOC. Ou seja, o usuário define uma data futura para a liquidação ou um intervalo de recorrência da operação.
Há, ainda, a possibilidade de cancelar o agendamento até a véspera de sua liquidação. O foco dessa funcionalidade é facilitar a rotina dos usuários e diversificar o portfólio do Pix e das instituições que integram esse sistema de transferência e pagamento.
Outro ponto é que o Pix recorrente não é uma modalidade de Pix, é uma funcionalidade disponibilizada pelo banco através do Pix Cobrança.
Quando foi lançado
Desde o lançamento do Pix, em 2020, a possibilidade de agendar uma transferência via Pix era uma funcionalidade facultativa para as instituições. No entanto, ela passou a ser obrigatória a partir de setembro de 2021.
Além disso, o BC recomenda que as instituições financeiras estruturem e ofereçam a opção de agendamento de pagamentos recorrentes via Pix. No entanto, essa funcionalidade ainda é facultativa.
Aplicações e recomendações de uso
Uma das principais aplicações e facilidades do Pix Recorrente está ligada aos pagamentos mensais de salário e outras transações onde há um tipo de vínculo entre os agentes envolvidos (pagador e recebedor).
Afinal, a programação permite planejar e organizar previamente as transações, trazendo mais previsibilidade e estrutura para as pessoas e os negócios de qualquer nicho que optarem por esse modelo de transferência.
E agora que você já conhece as modalidades vigentes, é hora de desbravar as novidades do Pix para o futuro.
O que ainda está por vir?
O Pix está sempre evoluindo, afinal, ele nasceu com essa essência multiproposta e integradora.
E para os próximos meses, temos novas modalidades previstas para serem implementadas, aumentarem ainda mais a potencialidade do Pix e beneficiarem os negócios e usuários finais. Olha só:
Pix Garantido
O Pix Garantido é uma modalidade de pagamento parcelado oficialmente integrada ao Pix, com taxas mais baixas do que as das maquininhas de cartão de crédito.
Com ela, o usuário poderá parcelar a compra de um produto ou serviço via Pix e os estabelecimentos poderão contar com a garantia do pagamento por parte da instituição intermediária credora. No entanto, ela ainda está em processo de implementação.
Talvez você já tenha ouvido falar no “Pix Parcelado”, um serviço de parcelamento via Pix criado por algumas instituições financeiras. Entretanto, vale destacar que essa modalidade funciona mais como um serviço de empréstimo e é uma iniciativa privada que não faz parte do ecossistema oficial do Pix.
Quer se aprofundar no assunto? Confira mais detalhes sobre o Pix Garantido!
Pix Internacional
O Pix Internacional é uma modalidade que visa tornar possível a realização de transações via Pix entre contas de países diferentes, utilizando o ecossistema do Pix para fazer o envio de remessas. A ideia é a criação de uma plataforma única que conecte os países da rede e dê conta da demanda logística, linguística e de câmbio e conversão.
O projeto já está sendo testado, mas ainda não há previsão para o lançamento e implementação oficial da funcionalidade.
Pix Offline
O Pix Offline é uma extensão do sistema de pagamento instantâneo Pix, permitindo transações financeiras mesmo em ambientes sem conexão à internet. Seus benefícios incluem a continuidade operacional para empresas, possibilitando pagamentos seguros e eficientes em áreas remotas.
Além disso, oferece flexibilidade e conveniência, permitindo transações instantâneas mesmo em condições de conectividade instável.
A tecnologia garante segurança avançada, protegendo dados financeiros durante as transações, e possibilita rastreabilidade, oferecendo controle total sobre as operações financeiras da empresa.
O Pix Offline representa uma solução inovadora para empresas que precisam manter suas operações financeiras em funcionamento, independentemente das condições de conectividade, proporcionando agilidade e eficiência nos pagamentos empresariais.
Nas primeiras citações sobre essa funcionalidade, a previsão era que este recurso fosse disponibilizado ao longo de 2022. No entanto, esse cronograma inicial não foi concretizado e o BC segue estudando as melhores soluções para tornar o Pix Offline viável e programar sua implementação.
Ou seja, o projeto segue, por ora, sem data definida para entrar no ar, já que existe uma agenda organizada de atualizações do Pix. Aguardemos as próximas atualizações do Banco Central sobre isso.
O que é mais importante é conhecermos de maneira antecipada os próximos passos do Pix para empresas, que poderão impactar diretamente no desenvolvimento de software em um breve futuro.
Pix Automático
O Pix Automático é uma funcionalidade que permite programar transações automáticas e recorrentes usando o sistema de pagamento instantâneo Pix. Ele simplifica processos de pagamento para empresas, possibilitando a realização automática de transações em horários pré-determinados.
Seus benefícios incluem a redução de tarefas manuais, economia de tempo, eliminação de erros humanos, facilitação na gestão de cobranças recorrentes e maior conveniência para clientes.
Além disso, o Pix Automático oferece flexibilidade, agilidade nas transações e ajuda as empresas a manterem a consistência em suas operações financeiras, proporcionando uma experiência de pagamento mais eficiente para empresas e clientes.
Vale pontuar que, o Banco Central anunciou o adiamento do lançamento do Pix Automático para outubro de 2024, após uma reunião realizada pelo Fórum Pix, que conta com a participação de representantes do BC e instituições financeiras.
Inicialmente previsto para abril do próximo ano, o adiamento se deve à complexidade da modalidade e ao tempo necessário para o desenvolvimento de cada entidade envolvida no processo. O BC também mencionou “questões organizacionais” para a mudança de data, sem entrar em detalhes.
A divulgação dos Manuais e do regulamento do Pix Automático está programada para dezembro de 2023. Entre janeiro e agosto de 2024, ocorrerá o desenvolvimento da nova modalidade, com testes programados para agosto e setembro, visando à disponibilização ao público em outubro de 2024
Iniciação de Pagamentos
A iniciação de pagamentos se apresenta como uma nova modalidade de participação do Pix para instituições que tenham uma conta transacional autorizada pelo BC e sejam certificadas no Open Banking.
Basicamente, este será um mecanismo para viabilizar pagamentos via Pix e todo o ecossistema de pagamentos, devendo inclusive englobar pagamentos via cartão de crédito e transferências. O objetivo é otimizar a experiência do usuário com pagamentos e sua regulação está descrita na Instrução Normativa BCB nº 171.
E, além dessas novas modalidades, ainda está na agenda futura do BC implementar:
- Uma ferramenta para consulta de transações liquidadas no SPI;
- Novas regulações mais assertivas para intermediadores de pagamentos operarem no ecossistema do Pix;
- Plataforma centralizada de cobrança;
- Novas formas de iniciação do Pix (offline, NFC, Bluetooth, RFID, Reconhecimento facial);
- Regras para split de pagamentos.
API Pix
Na jornada evolutiva do Pix e das modalidades de pagamento derivadas dele não poderia faltar uma API, não é mesmo? E você pode ficar tranquilo que essa opção também existe! Vamos entender?
O que é API Pix?
A API Pix é uma aplicação que permite integrar o Pix e suas funcionalidades a outros sistemas, como o seu ERP. Assim, a gestão dos pagamentos e cobranças por QR Code dinâmico pode ser feita de forma centralizada e mais fácil e organizada.
Quais as vantagens de integrar seu ERP com uma API de Pix
A API Pix é a solução ideal para incluir o Pix como meio de pagamento disponível no seu software ou estabelecimento. Primeiro, porque ela depende somente de uma integração para ser implementada e não envolve diversas etapas burocráticas e homologações complexas.
Além disso, ela oferece total controle sobre as transações, simplifica a rotina financeira e contábil, e otimiza o tempo, os recursos, os lucros e os resultados. Sem contar todos os benefícios gerados pelo próprio Pix e a partir da oferta de mais comodidade e flexibilidade no pagamento para o cliente final.
API Pix TecnoSpeed
É claro que diante disso, a TecnoSpeed não iria te deixar na mão e desenvolveu uma API Pix completa, que está prontíssima para ser integrada ao seu sistema. Com esse recurso, seus clientes poderão:
- Fazer o registro do PIX diretamente no banco;
- Consultar o status de pagamentos;
- Gerar e imprimir QR Code Pix;
- Configurar o envio de Webhooks para automatizar o processo de cobrança.
E tudo isso, com um conjunto de vários bancos que temos homologados. Demais, né? Então, não perca tempo e explore essas e outras possibilidades da API Pix TecnoSpeed!
Se você deseja conhecer toda a parte técnica da nossa API, acesse, agora mesmo, nossa documentação.
API PIX + TecnoPay
Conta transacional e TecnoPay
As contas transacionais são uma modalidade de conta, oferecida por instituições de pagamento (e não apenas bancos), cuja finalidade é facilitar que as empresas possam realizar ou receber pagamentos instantâneos sem a necessidade de uma conta bancária em uma instituição financeira.
Ou seja, diferente das contas correntes tradicionais, as contas transacionais são apenas para recebimentos. Não permitem fazer pagamentos ou transferências para empresas e pessoas jurídicas. As transações financeiras só são possíveis para outra conta do mesmo CPF ou CNPJ.
Dessa forma, a Tecnospeed, líder em soluções para empresas de software, desenvolveu o TecnoPay, uma conta transacional exclusiva para software houses, que, integrada juntamente com a API PIX, permite que sua empresa ofereça pagamentos via QR Code PIX aos clientes do seu ERP.
Conheça os principais recursos e vantagens que essa ferramenta oferece:
Integração com ERP
Receba, envie e concilie as transações de PIX de dentro do seu software ERP, por meio de uma integração simples e poderosa. Com isso, é possível automatizar processos financeiros e tornar a gestão mais eficiente.
Aplicativo próprio
O titular da conta comercial pode acompanhar o extrato de movimentos e resgatar o dinheiro a qualquer momento por meio do aplicativo TecnoPay, disponível para dispositivos móveis.
Segurança
O Tecnopay conta com vários recursos anti-fraude, proporcionando maior segurança para as empresas de software trabalharem com meios de pagamento digitais.
Flexibilidade
Os desenvolvedores ganham autonomia para trabalhar com uma tarifa flexível para seus clientes, escolhendo o quanto desejam lucrar com as transações de cada um deles.
Saiba como funciona o processo de integração
Se você está pensando em integrar o Tecnopay em seu software, saiba que o processo é muito simples e rápido. Confira o passo a passo abaixo:
Pronto! Com esses passos simples, você já pode começar a oferecer pagamentos via QR Code PIX aos seus clientes de forma rápida e segura.
1 Comment
Olá! Tudo bem?
Eu me chamo Elisa. Estou representando a Lou Studios em oportunidades de produções de vídeos para sistemas de gestão, plataformas e aplicativos. Percebemos que a “sua empresa” tem a necessidade de criar esse tipo de conteúdo para mostrar as soluções que vocês oferecem.
Então estou apresentando aqui a nossa solução. Pois somos uma produtora de motion design e também uma startup especializada em vídeos que demonstram plataformas em funcionamento. E por isso estou entrando em contato, pois acredito que seja interessante conhecer nosso trabalho, pois tenho certeza que faremos vídeos incríveis para mostrar os produtos de vocês.
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Ou caso queira pode me retornar aqui para marcarmos uma call e nos conhecer melhor. Também estou à disposição.
Caso tenha alguém mais indicado para lidar com esse assunto na empresa, peço apenas a gentiliza de encaminhar essa mensagem se não for atrapalhar o seu trabalho.
Um ótimo dia!