Se você trabalha com empresas de transporte, já conhece a importância da emissão do CT-e diretamente pelo sistema de gestão da empresa.
O Conhecimento de Transporte eletrônico (CT-e) é um documento fiscal obrigatório emitido pelas transportadoras de carga, o qual informa a procedência e o destino da mercadoria.
Para garantir a satisfação do cliente e não perder mercado para a concorrência, é preciso que a Software House disponibilize a emissão desse documento nas mais variadas linguagens de programação, inclusive na linguagem Delphi.
Apesar de um pouco obsoleto, o Delphi foi muito utilizado em tempos passados, existindo uma quantidade significativa de sistemas desenvolvidos, conceituados e maturados nessa linguagem. Por esse motivo, existe a atual necessidade de integração, para que tais sistemas sejam capazes de emitir o CT-e com Delphi.
Continue conosco neste artigo para conhecer as etapas e os desafios da emissão do Conhecimento de Transporte eletrônico com a linguagem Delphi.
Entenda a Linguagem Delphi
O Delphi é uma plataforma de desenvolvimento de software composta por IDE (Integrated Development Environment), linguagem de programação e compilador. Foi muito utilizada para o desenvolvimento desktop, web, multicamadas e outras aplicações, sendo compatível com os maiores bancos de dados do mercado.
A linguagem é simples e de rápida aprendizagem, o que motiva diversos desenvolvedores a especializarem-se e continuar o legado deixado pelos sistemas já construídos.
O Delphi pode ser utilizado para o desenvolvimento de diversos tipos de projeto, abrangendo desde serviços a aplicações web e CTI.
Dentre as maiores dificuldades dos desenvolvedores estão problemas de instabilidade, lentidão e alocação de memória, impactando em uma dificuldade técnica enorme para criar e manter o módulo fiscal.
Aprenda a emitir CT-e com Delphi
Para realizar a emissão do CT-e com Delphi, primeiramente, é necessário estudar o Manual de Orientações do Contribuinte completamente e analisar as especificidades necessárias para a implementação.
A última versão é a de 2019 e possui 153 páginas. É um documento longo, mas de extrema importância para os desenvolvedores que trabalham com o módulo fiscal.
As dificuldades para disponibilizar o CT-e com Delphi são muitas, entretanto, no decorrer deste conteúdo, você será capaz de realizar a integração rapidamente, em alguns minutos.
1. Arquivo XML
O Manual de Orientações do Contribuinte disponibilizado pela Secretaria da Fazenda estabelece o documento XML como padrão e especifica parâmetros para o envio, assim, é necessário obter todas essas informações para então gerar um arquivo XML corretamente.
Segundo as recomendações, o padrão adotado é o W3C para XML 1.0 e a codificação dos caraCT-eres é UTF-8, de modo que todos os documentos XML devem iniciar com a seguinte declaração:
<?xml version=”1.0” encoding=”UTF-8”?>0,
Ao gerar o arquivo XML do CT-e, todos os campos obrigatórios devem estar preenchidos.
É importante lembrar que cada documento XML deverá ter o seu namespace individual em seu elemento raiz.
Para ajudar na redução do tamanho do arquivo XML do CT-e algumas recomendações de programação devem ser seguidas:
- Não incluir “zeros não significativos” para campos numéricos;
- Não incluir “espaços” (“line-feed”, “carriage return”, “tab”, caraCT-ere de “espaço” entre as TAGs) no início ou no final de campos numéricos e alfanuméricos;
- Não incluir comentários no arquivo XML;
- Não incluir anotação e documentação no arquivo XML (TAG annotation e TAG documentation);
- Não incluir caraCT-eres de formatação no arquivo XML (“line-feed”, “carriage return”, “tab”, caraCT-ere de “espaço” entre as TAGs).
2. Certificado Digital
O certificado digital é exigido tanto para a assinatura, como para a emissão do documento e deve conter o CNPJ do estabelecimento emissor do CT-e.
De acordo com as recomendações técnicas:
“O certificado digital utilizado no Projeto do CT-e será emitido por Autoridade Certificadora credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil, tipo A1 ou A3, devendo conter o CNPJ da pessoa jurídica titular do certificado digital no campo otherName OID = 2.16.76.1.3.3.”
3. Implementação do cliente
As instruções de implementação estabelecem que o padrão de comunicação é baseado em Web Services, os quais são disponibilizados pelo Sistema de Recepção da Sefaz.
A implementação pode ser efetuada de maneira síncrona ou assíncrona. Será síncrona quando processadas imediatamente, com uma única conexão e assíncrona quando processadas de forma distribuída por vários processos, necessitando de uma segunda conexão.
A aplicação do contribuinte envia uma mensagem para o Web Service, o qual recebe a solicitação, a coloca na fila de serviços com indicação de data e hora do recebimento.
A solicitação é processada pelo aplicativo do CT-e e o resultado do processamento é retornado ao contribuinte. Caso o retorno seja negativo, será necessário rever grande parte do processo ou até reformulá-lo completamente.
Cuidados para emitir CT-e com Delphi
O desenvolvedor do projeto responsável pela emissão do CT-e com Delphi deve estar sempre atualizado em relação ao Manual de Orientações do Contribuinte e às legislações fiscais, acompanhando todas as notícias que influenciam direta ou indiretamente na geração e emissão deste documento fiscal.
Como você já deve ter percebido, desenvolver um módulo de CT-e com Delphi é bem complicado. Mas não desanime, logo você perceberá que todo esse processo pode ser muito mais simples do que imagina.
Componentes automatizados e seguros
Um das soluções que os desenvolvedores vêm trabalhando para deixar a emissão do CT-e automatizado, rápido e seguro é a integração com componentes.
No atendimento da TecnoSpeed você encontrará como essas soluções funcionam, o processo de implementação e a rapidez que esse processo trará para o seu software.
Como emitir CT-e com Delphi em poucos minutos
Para promover a emissão do CT-e com Delphi diretamente do seu Software não é necessário passar por toda essa complicação. Existe um jeito muito mais prático e rápido de promover a integração.
Basta utilizar as soluções da TecnoSpeed, assim, em poucos cliques, a sua Software House estará preparada para oferecer todo o suporte de módulo fiscal que o cliente precisar.
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CONCLUSÃO
Diante da enorme dificuldade técnica para criar e manter um módulo fiscal, o CT-e TecnoSpeed é uma solução incrível para a sua Software House.
A partir da integração, você não se preocupa mais com o CT-e, uma vez que, a plataforma cuida de tudo para você, desde a geração do XML até a impressão do DACT-e.