Uma API tem inúmeras vantagens para quem desenvolve e para quem as utiliza. Venha entender tudo sobre esse tipo de recurso e solução!
O mercado da tecnologia não para de evoluir e lançar tendências, mas algumas dessas soluções que ganham destaque, às vezes, são recursos muito mais antigos do que a gente imagina. Um exemplo disso é a API.
Você já ouviu falar, usou, desenvolveu ou tem familiaridade com o conceito de APIs? Esse tipo de aplicação tem marcado presença dentro de negócios dos mais diversos segmentos e, claro, no contexto tech, devido à facilidade e enorme potencial que oferece.
Vamos, então, entender o que é, como funciona, para que serve, quais os benefícios, tipos e aplicações de uma API? Ao final deste artigo, você saberá exatamente como usar esse recurso no desenvolvimento dos seus softwares e aproveitar suas oportunidades!
O que é uma API?
API é a sigla para “Application Programming Interface”, que em portugês quer dizer “Interface de Programação de Aplicações”.
Em termos práticos, uma API consiste em um conjunto de rotinas e protocolos estabelecidos para integrar softwares, permitindo que as funcionalidades de um sejam utilizadas a partir de outros.
Qual sua principal função?
A principal função das APIs é a de comunicação e integração.
Com esse tipo de recurso é possível “emprestar” informações, soluções ou serviços desenvolvidos por terceiros sem a necessidade do sistema consumidor da API ter detalhes de implementação do software.
Com isso, é possível gerar mais facilidade e valor para os usuários, além de permitir economia de tempo e dinheiro para o desenvolvedor ou fornecedor do software principal.
O que agrega no software?
As potencialidades das APIs são inúmeras, não à toa elas se tornaram tão populares e continuam ganhando destaque entre os usuários e desenvolvedores.
No contexto multiconectado em que vivemos, o conceito de API faz todo o sentido e é superinteressante.
Elas oferecem flexibilidade, simplificam todo o processo de implementação de funcionalidades, do design à integração e gerenciamento, além de propiciarem a colaboração entre negócios e a inovação.
Em resumo, são uma ótima forma de ampliar as funções e valor de um software com menos esforço, tempo e investimento.
As APIs também são verdadeiras oportunidades de negócios, pois sua estrutura permite liberar e restringir usos conforme a demanda ou do seu interesse, ou seja, seu acesso é a origem da monetização e esse controle é possível sem abrir mão da segurança e da facilidade de uso.
Tipos de API
Falando sobre os tipos de API que existem, bom, a lista é bastante ampla.
Quando surgiram, existiam apenas APIs locais, que enviavam mensagens entre mainframes de um mesmo sistema. Depois, surgiram as APIs remotas, que permitiam a utilização de determinado recurso fora do computador que faz a solicitação.
A partir daí, foram projetadas as APIs web, que utilizam o protocolo HTTP para solicitar e fornecer respostas, as quais em geral são estruturadas em formato JSON ou XML. A abrangência da internet faz com que a maioria das APIs atuais sigam esse padrão.
Dentro disso, temos a API SOAP, que recebe solicitações via HTTP ou SMTP e tem o XML como formato padrão, visando um compartilhamento fácil e compatível com múltiplas linguagens e ambientes.
E também a API REST (ou RESTful), que recebe solicitações HTTP e tem uma série de restrições de arquitetura que geram aplicações mobile e serviços web leves, flexíveis, acessíveis e fáceis de configurar. Por sua simplificação, as APIs REST têm sido preferência com relação às APIs SOAP.
Fora isso, temos a API privada, de uso limitado, normalmente utilizada apenas em um ambiente interno; a API entre parceiros, que é compartilhada com partes específicas, permitindo fluxos de informações de forma controlada; e a API pública, que está disponível a todos os interessados, permitem interações de múltiplas origens e favorecem a inovação.
Aplicações
Assim como as suas vantagens, as aplicações de uma API também são diversas. Confira algumas das principais:
Sistemas de pagamentos
As APIs de meio de pagamento são cada vez mais populares e poderosas. Hoje em dia, com a explosão dos e-commerces, pagar online se tornou a escolha natural e são as APIs que permitem que um site ou app dê conta dessa demanda sem complicação, criando a ponte entre a aplicação da loja e as instituições financeiras.
Integração de apps em sites e outros dispositivos
Para além das implementações de pagamentos, as APIs também são agregadoras de funcionalidades. Um exemplo bem claro e expressivo é a API do Google Maps que levou a geolocalização e suas facilidades para os mais diversos empreendimentos e seus ambientes online.
Outros exemplos são as APIs das redes sociais (Facebook) e e-mails, que permitem logar e utilizar serviços através dos dados previamente registrados nessas plataformas; e as versões de sites e serviços disponíveis nas Smart TVs, como a Netflix e o Youtube.
Documentos fiscais eletrônicos
Por fim, um dos usos mais vantajosos: o uso de APIs para integração entre ERPs e os sistemas das Secretarias da Fazenda e Prefeituras, e simplificação e automatização do processo de emissão de notas e demais documentos fiscais eletrônicos ‒ demanda presente na grande maioria dos negócios brasileiros.
Uma API para documentos fiscais eletrônicos garante que os dados e protocolos necessários para gerar, autenticar, transmitir, receber, enviar e armazenar um DFe sejam coletados e repassados como devem, centralizando os padrões vigentes nas cidades e estados, facilitando o processo de atualização e adaptação, e gerando praticidade e economia para todos os envolvidos.
PlugNotas – solução API para documentos fiscais
Enxergou nesta última aplicação de destaque da API uma demanda?
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E se, agora que entendeu como uma API funciona, você quiser continuar lendo e pensando sobre este assunto, confira também como as APIs podem ser grandes aliadas na geração de novos negócios!