Aplicações na nuvem: seu concorrente já utiliza, e você?

Aplicativos na nuvem, o que você sabe sobre o assunto? Confira o resumo da palestra feita pelo Rafael Araújo da Embarcadeero
Tempo de Leitura: 4 minutos

Está na dúvida sobre levar ou não seu aplicativo para a nuvem? Confira porque utilizar aplicações na nuvem, e não perca mais tempo para fazer a transição.


Cloud Computing já é uma realidade no mundo da tecnologia. Softwares delegados já estão fazendo a integração com todo tipo de aplicação e a transição para a nuvem tem se tornado um objetivo das empresas. Mas é realmente necessário que minha empresa faça essa transição em seus aplicativos?

Rafael Araujo, gerente de serviços na Embarcadero Professionals, é o convidado da TecnoUpdate para falar sobre o tema e sobre a necessidade de migrar. Além disso, há diferentes alternativas para fazer essa transição. Confira o que foi dito na live.

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Análise SWOT de aplicações legadas – não ir para a nuvem é uma opção?

Para entender se sua empresa deve levar as aplicações para a nuvem, é possível fazer uma análise SWOT (ou FOFA, de Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças) de sua empresa. Ter um software legado não tem apenas lados negativos, e por isso mesmo eles ainda existem. Quem tem uma aplicação legada tem como força o domínio e consolidação no mercado.

Contudo, essas aplicações têm como fraqueza ser uma tecnologia antiga e de menor impacto comercial. Sua empresa perde muitas oportunidades dentro do seu nicho ao manter a tecnologia antiga com os sistemas legados.

Ainda que a aplicação com tecnologia nova não tenha todas as funcionalidades que a sua tem, o mercado também tem demandas por novidades. As pessoas querem tecnologias novas, e não se atualizar pode significar o seu fim. Rafael Araújo cita a seguinte frase:

“Não se pode fazer trabalhos de hoje com tecnologias de ontem para estar no negócio amanhã”.

Essa frase resume o que se espera da sua empresa. Ainda que sua tecnologia ainda seja funcional, quanto mais você demorar para se atualizar, maior as chances de perder o timing e de ter um concorrente tomando todo o seu mercado para si. Utilizar as tecnologias é o mínimo para se manter no mercado.

É preciso estar no presente com visão no futuro. Mude suas aplicações enquanto você pode, enquanto essa transição é uma escolha. Isso porque, se você for obrigado a mudar, pode ser tarde. Se o mercado, a concorrência ou a demanda já conseguiram pressionar o suficiente para você ser compelido a se atualizar, pode ser que você perca tudo o que consolidou porque as pessoas verão outras empresas como símbolo de inovação.

Permanecer ou não com DELPHI?

Outra pergunta que pode surgir é sobre permanecer ou não com o DELPHI. Esse código pode até ser antigo, mas ele não é obsoleto. Ademais, se sua empresa investiu dinheiro, tempo, e capacitou seus funcionários, abandonar o DELPHI pode não ser a melhor escolha. Ao deixar de lado todo o código que você escreveu por uma linguagem diferente é muito trabalhoso e desperdiça muitos recursos. Preservar esse investimento de anos (no produto e nas pessoas) é algo a se considerar. Por isso, permanecer com o DELPHI é uma opção. Com ele, também é possível fazer aplicações modernas, se atualizar e seguir se fortalecendo no mercado.

Cloud Computing – vantagens das aplicações na nuvem

Em termos de estrutura, é fundamental ter aplicações na nuvem. O Cloud Computing permite:

  • Disponibilidade: Você não precisa de todos os gastos com estrutura física com o cloud.
  • Escalabilidade: a nuvem permite escalabilidade no mercado. A quantidade de clientes que você consegue é muito maior, sem ter que aumentar a estrutura na mesma proporção.
  • Elasticidade: a nuvem permite pagar pelo uso do servidor. Comprar servidores para horários de pico pode ser extremamente oneroso. Por isso, essa elasticidade de demanda é melhor absorvida pelo pagamento do uso de servidores na nuvem.

Ao oferecer suas aplicações fora da nuvem, é necessário observar alguns detalhes:

  • Como está seu data center?
  • Cabeamento, parte elétrica
  • Crescimento horizontal x vertical

Apesar de nem sempre essas serem obrigações da empresa que está oferecendo as aplicações na nuvem, é preciso mitigar riscos. Isso porque, quando algo vai mal, é a sua aplicação que terá a imagem e qualidade questionada. A responsabilidade da empresa inclui também redundância, equipamentos, refrigeração, no-break e ter um profissional especializado. Tudo isso é muito oneroso. Por isso, a aplicação em nuvem é muito inovadora: reduz todos esses custos.

Decidi levar minhas aplicações para a nuvem. Por onde começar?

Para começar a levar sua aplicação para a nuvem, é preciso dividir sua rotina em partes, em tarefas. A partir daí, deve-se fazer uma classificação da rotina do seu sistema. 

Classificação da rotina do sistema

Depois de dividir sua rotina em partes, você vai classificar suas tarefas da seguinte forma:

  1. Começar pela rotina que tem esforço alto e retorno alto. Fazer o mais complexo primeiro. Assim, você terá entregas para seu cliente, mostrará as suas funcionalidades e terá o mais difícil feito.
  2. Então, fazer o retorno alto e baixo esforço. O seu cliente é o seu foco. Tudo o que tem retorno alto será prioridade na sua classificação. Assim, depois de fazer o que é difícil mas tem alto retorno, faça o que é fácil com alto retorno.
  3. Por fim, o de esforço baixo e retorno baixo. Esses são detalhes que farão a diferença ou simplesmente não custarão muito à sua empresa agregar.
  4. Atividades de baixo retorno e alto esforço não devem ser feitas. Se não dá retorno para seu cliente e é muito complexo fazer, não faz sentido manter essa atividade.

Seguindo essa ordem, a satisfação do cliente será maior e você conseguirá lidar mais facilmente com imprevistos.

Evolução ERP segundo a Gartner

Apesar de não serem a maioria das aplicações na nuvem, já estamos no ERP pós-moderno. Você não precisa fazer todas as funções e aplicações do que está oferecendo sozinho. Para soluções que já tenha alguém que consiga fazer melhor e por menos no mercado, é melhor fazer uma parceria e se integrar com sua solução. Focar naquilo que te diferencia no mercado e que te faz ser bom te levará muito mais longe. Além disso, você gastará recursos preciosos investindo em algo que já tem alguém muito bom no mercado, e que você não agregará tanto quanto se fechasse uma parceria. 

Resultados da transição para cloud

Podemos citar como resultados da transição para aplicações na nuvem:

  • Entregar valor para o cliente e para a software house
  • Poder mudar para modelo SaaS
  • Redução de custos operacionais
  • Aumento de valor agregado para a solução. Você vira o parceiro de tecnologia.
  • Maior percepção de valor na visão do cliente
  • Distribuição facilitada, pois a estrutura em nuvem fica mais fácil. O cliente apenas acessa em browser, recebendo as atualizações
  • Maior lucratividade

Como você deve migrar?

Com todos os benefícios citados, fica claro que se atualizar é benéfico. Por isso, pode surgir um último questionamento. Como migrar? Você pode fazer isso sozinho, mas vai gastar uma enorme quantidade de tempo e dinheiro. Aprender com quem já fez é a melhor opção. Busque treinamentos para seguir esse caminho de forma mais rápida e barata. Escolha o treinamento de acordo com o nível e soluções em que sua empresa está.

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Permanecer ou não com DELF?
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Outra pergunta que pode surgir é sobre permanecer ou não com o DELPHI. Esse código pode até ser antigo, mas ele não é obsoleto. Ademais, se sua empresa investiu dinheiro, tempo, e capacitou seus funcionários, abandonar o DELPHI pode não ser a melhor escolha. Ao deixar de lado todo o código que você escreveu por uma linguagem diferente é muito trabalhoso e desperdiça muitos recursos. Preservar esse investimento de anos (no produto e nas pessoas) é algo a se considerar. Por isso, permanecer com o DELPHI é uma opção. Com ele, também é possível fazer aplicações modernas, se atualizar e seguir se fortalecendo no mercado.
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Caique Barbosa
Caique Barbosa
Formado em Comunicação Social - Publicidade e Propaganda, com Especialização em Marketing. Atua na TecnoSpeed como Coordenador de Marketing.

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