Você sabe como funciona a Validação de Steve Blank? Entenda a importância desse método e como ele é fundamental para a gestão de empresas!
A gestão empresarial é um planejamento essencial para os negócios. Para isso, muitos empresários buscam métodos que demonstrem uma excelente desenvoltura no mercado e também a fácil adaptação a sua empresa. Um dos modelos disponíveis para essa organização é a famosa Validação de Steve Blank. Você já ouviu falar?
Neste artigo discutiremos sobre essa forma de gestão de empresas no mercado, mostrando como ocorrem os passos de inovação e escala, além de detalharmos como funciona a Validação Steve Blank na prática. Esse conteúdo é encontrado também em forma de vídeo para você que deseja se aprofundar ainda mais no assunto!
Continue aqui e acompanhe a nossa explicação! Boa leitura.
O que é Validação de Steve Blank?
Afinal, o que é a Validação de Steve Blank? Como outros métodos de planejamento e organização empresarial, esse modelo serve para fazer a gestão de um negócio no mercado, a fim de traçar métricas concisas e que coloquem um produto à venda com segurança.
Em outras palavras, este método funciona como uma validação do mercado por meio de um produto que você quer colocar para comercialização. Sem saber o interesse dos clientes e a busca que estão realizando é inviável colocar um item para venda, já que não há conhecimento suficiente do público para esse negócio.
Como esse modelo funciona?
O modelo de Validação Steve Blank possui duas fases essenciais para o seu funcionamento, além de algumas subdivisões dentro desses períodos. Essa sequência é essencial para que o processo ocorra de maneira correta!
Além disso, é fundamental que o empresário esteja atento ao mercado e ao cliente, pois eles são as ferramentas mais importantes para realizar esse procedimento dentro da empresa.
1. Fase de inovação
Para iniciar temos a fase de inovação do modelo de Validação de Steve Blank. Imagine a seguinte situação: o cliente vai atrás de sua empresa para contratar um serviço de código de barras, porém você não oferece esse produto no instante.
Mas, em determinado momento, você percebe que a busca por esse serviço aumentou muito e que ele pode ser um grande potencial dentro de seu negócio. Ou seja, a partir dessa procura, planeja-se disponibilizar o código de barras aos consumidores.
a. Descoberta
Para começar o processo de Validação Steve Blank é fundamental que o empresário realize a descoberta sobre como é esse público. Muitos acreditam que o produto é voltado para um nicho, porém isso apenas é confirmado por meio de pesquisas por telefone, retorno aos consumidores que foram em busca desse item, entre outros.
A situação do código de barras é um exemplo fatídico, pois as empresas acreditam que esses clientes são modernizados e que possuem todos os instrumentos para um produto altamente tecnológico. Mas pense: um posto de gasolina em uma estrada no interior do Brasil possui internet para um aplicativo desse nível? Muito provavelmente, não!
Portanto, nessa etapa é fundamental que haja o levantamento do problema desse cliente e as formas que ele resolve a situação por enquanto – além do perfil dos mesmos. Somente através dessas informações é possível seguir para a comercialização – lembrando que durante a pesquisa não pode haver vendas!
b. Validação de mercado
Descoberto qual é o problema desse cliente, agora o empresário possui conhecimento suficiente para começar a validar o seu produto. Mas, atente-se! Esse passo não significa que você já está validado diante o mercado, mas que apenas está em processo de construção.
Para isso, o modelo de Validação Steve Blank realiza as adaptações do produto de acordo com as pesquisas e resultados encontrados no passo de descoberta, a fim de projetar a venda ideal para o consumidor e a montagem certa do produto para o mercado.
Nessa fase pode haver venda, sim! Porém é preciso tomar cuidado, pois essa comercialização serve apenas como um teste para saber se o produto está de acordo ou não com o público-alvo.
2. Fase de escala
O código de barras foi aceito pelos consumidores? Ótimo! A partir da primeira fase temos um produto construído de acordo com a procura do mercado. Ou seja, conseguimos reconhecer qual o problema real desses clientes.
Agora iniciamos um novo processo, que precisa alinhar a quantidade de vendas e a gestão de qualidade desses produtos disponibilizados para comercialização.
a. Escala de vendas
O início da fase de escala é árdua, pois é neste instante que o empresário investe em novos canais de venda para conseguir mais clientes e aumentar a comercialização do seu produto dentro do mercado.
O código de barras, exemplo que estamos usando como uma forma prática de ver o modelo de Validação Steve Blank, agora é vendido por meio dos vendedores internos e externos, redes sociais e demais formas de comércio.
É importante salientar que nessa etapa, diferente da anterior, a validação do mercado já ocorreu. No passo anterior, a venda foi autorizada como um teste deste produto – para analisar o verdadeiro problema do consumidor – e agora a empresa tem completo conhecimento sobre como desenvolver esse projeto e vendê-lo.
b. Escala da empresa
A última parte dessa validação muitas vezes é esquecida, porém é essencial para manter a Validação de Steve Blank em dia. Agora que já há a aceitação do público-alvo e conhecimento sobre esses consumidores, é preciso um suporte especializado, que tire todas as dúvidas ou possíveis problemas que possam acontecer com esse cliente.
Por meio desse canal, além de criar um maior vínculo com o público, a empresa consegue se atualizar diante do mercado e estar sempre adequado aos pedidos dos consumidores de sua empresa.
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Conclusão
Para encerrar vamos retomar tudo que foi discutido até aqui. O modelo de Validação Steve Blank é um método de gestão de empresas, que auxilia os empresários no momento de disponibilizar um novo produto no mercado.
Muitos acreditam que o lançamento de um novo item somente necessita de inovação e criatividade, mas a busca do cliente precisa vir em primeiro lugar, sendo a chave essencial para criar novas comercializações.
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