Os conceitos de framework, biblioteca e API são um pouco confusos para você? Neste post, a gente te explica tudo o que você precisa saber sobre eles.
No universo tech estão sempre surgindo novas implementações que facilitam a rotina dos desenvolvedores. Porém, para usufruir dessas possibilidades, é preciso saber para que elas servem. Framework, Biblioteca e API, por exemplo, você sabe diferenciar esses recursos?
Apesar de serem conceitos que possuem uma certa proximidade, eles são, sim, diferentes. Cada um tem o seu funcionamento e estrutura, e servem para finalidades específicas, ainda que possam ser integrados.
Quer conhecer a fundo o que é um framework, uma biblioteca e uma API, e esclarecer de uma vez por todas as diferenças e conexões entre esse trio? É só continuar a leitura que a gente te explica tudo!
Conceitos que se confundem
Vamos combinar: frameworks, bibliotecas e APIs são fáceis de confundir quando pensamos apenas na parte prática. Porém, os detalhes técnicos nos permitem diferenciá-los com sucesso e entender que esses recursos são complementares e fundamentais no desenvolvimento de aplicativos, websites e softwares como um todo hoje em dia.
Um framework pode implementar diversas APIs e usar bibliotecas internas ou de terceiros; uma API pode ser implementada por bibliotecas e frameworks; uma biblioteca pode integrar vários frameworks e ter sua própria API; e o fato é que não dá para continuar confundindo esses conceitos se quiser aproveitá-los do jeito certo e escolher seus fornecedores, né?
O que é framework?
Começando pelo framework, esse recurso é uma estrutura pré-estabelecida para o desenvolvimento de uma aplicação. Ou seja, utilizar um framework é como iniciar a programação com uma base pronta, um modelo que já contempla classes e funções que serão necessárias e dão conta de tarefas comuns.
Um framework pode ser construído a partir de diversas bibliotecas e integrado a APIs, mas sua maior funcionalidade e vantagem é agilizar o processo de desenvolvimento, livrando os devs de tarefas repetidas e configurações básicas, como integração de banco de dados, leitura de arquivos, telas de login, etc.
Os frameworks podem também ser desenvolvidos em diferentes linguagens e alguns exemplos populares são o AngularJS e Vue.js (frameworks de JavaScrip), o .NET (C#) e Bootstrap (CSS). Em resumo, um framework é como um esqueleto do todo em que você adiciona partes (códigos, bibliotecas e APIs) conforme quiser e precisar.
O que são as bibliotecas de desenvolvimento?
Uma biblioteca é um conjunto de funções, implementações ou subprogramas, organizados em classes e disponibilizados para outros programadores/desenvolvedores utilizarem. Uma boa analogia aqui seria a de um atalho ou kit composto por partes que ajudarão na execução de tarefas e na construção de um todo.
O propósito de se usar uma biblioteca é realmente resolver problemas, facilitar a utilização de uma linguagem e simplificar processos através da implementação de arquivos (códigos e dados) executáveis prontos para serem invocados; você usa aquilo que precisar.
Existem bibliotecas para manipular strings; acessar, converter, validar, manipular e exibir dados/arquivos; criar interfaces; e muito mais. Dois exemplos bem populares são o jQuery e o React, que são bibliotecas JavaScript.
E as APIs?
Já as APIs são um conjunto de rotinas e métodos que permitem que o desenvolvedor “importe” ou “empreste” informações ou funcionalidades de outras aplicações para o seu projeto ou aplicação.
Portanto, uma API funciona como um conector entre sistemas e permite o envio e recebimento de dados, criando uma integração e interoperação sem a necessidade do sistema consumidor ter detalhes de implementação do software.
Isso gera mais facilidade e valor para os usuários, otimiza o processo de desenvolvimento, flexibiliza e simplifica a implementação de novas funcionalidades em um software, além de potencializar a escalabilidade, a inovação e a colaboração entre organizações no mundo dos negócios.
Um excelente exemplo é a API do Google Maps, que se espalhou por quase todos os sites de empresas dos mais diversos segmentos, potencializando a usabilidade e os serviços em si. Já viu algum mapa em anúncios de imobiliárias ou hospedagem, ou em qualquer aba de contato/localização em sites institucionais? É a API do Google Maps em ação!
Aplicações
Vamos entender como essas tecnologias funcionam na prática? Aqui estão alguns exemplos de aplicações:
Desenvolvimento mobile
Um exemplo que contempla a aplicação desses três recursos é o desenvolvimento mobile. Nesse tipo de projeto, é muito comum utilizar um framework como base da programação, assim não é necessário começar do zero.
Já as bibliotecas vêm para facilitar a configuração e refinamento das funções do app. E as APIs fecham com os complementos externos que são importantes para o app cumprir seu objetivo, como integrações com redes sociais e instituições financeiras.
Documentos fiscais eletrônicos
Outro exemplo de aplicação é no universo dos Documentos Fiscais Eletrônicos. Na hora de compor uma aplicação de gerenciamento e emissão de DFe, o desenvolvedor pode, novamente, fazer o uso de frameworks, bibliotecas e APIs para dar vida ao software de forma mais fácil e econômica.
Além disso, é possível encontrar APIs prontas e integráveis específicas para essa finalidade, afinal, esta é uma demanda presente na maioria das empresas brasileiras e que pode ser muito facilitada a partir de uma solução que centralize funções e otimize as conexões necessárias com os sistemas das Secretarias da Fazenda e Prefeituras.
PlugNotas – solução API para documentos fiscais
As APIs podem ser grandes aliadas na geração de novos negócios e uma verdadeira mão na roda quando o assunto é a emissão de documentos fiscais eletrônicos, pois permitem levar um módulo fiscal para dentro de ERPs de forma descomplicada, econômica, segura e rápida.
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Então, vem tirar seu módulo fiscal do papel com a nossa ajuda! E se quiser se aprofundar um pouco mais, não deixe de ler também o nosso guia sobre APIs. Você vai gostar!