O CNAB de pagamentos é um padrão que permite a troca de informação entre empresas e banco de forma automática, economizando tempo e trabalho.
Se você ainda não sabe o que é e como funciona o CNAB de pagamento, está perdendo tempo! Descubra neste artigo como essa tecnologia pode ajudar a organizar e controlar os recebíveis no seu software, entregar agilidade ao seu cliente. Veja a seguir!
O que é CNAB?
A sigla CNAB significa Centro Nacional de Automação Bancária. Diz respeito a um padrão que permite que empresas, clientes e bancos troquem informações financeiras de forma digital e dentro de um padrão.
O CNAB traz as ferramentas e recursos que ajudam a gerenciar os envios e recebidos de forma automática, facilitando um trabalho que seria manual. Assim, ajuda no controle de seu fluxo financeiro de pagamentos, atuando desde o envio da remessa ao banco até o retorno das informações ao software da empresa para a realização da baixa.
O objetivo é digitalizar a emissão e a baixa dos pagamentos, de forma que os dados sejam preenchidos automaticamente dentro de um padrão.
As normas do CNAB são especificadas pela Federação Brasileira de Bancos, a Febraban, que estabelece questões como o formato das colunas e o conteúdo de texto que devem ser usados nas remessas para facilitar a leitura das informações.
Como funciona o CNAB de Pagamento?
Todo o processo funciona de forma bastante simples. A empresa interessada em realizar o pagamento, precisa que o software que ela utiliza gere o arquivo de remessa, feito isso, será necessário acessar o site do banco para enviar o registro do pagamento de forma manual. O arquivo de remessa passará pelo processo de validação, caso aconteça algum erro, o próprio banco irá informar durante o processo.
Somente após a autenticação dos dados, o pagamento é homologado e gerado o arquivo de retorno. Para inserir esses dados dentro do ERP, a empresa precisará fazer o upload do arquivo de retorno.
No caso de pagamento via boletos ou via transferência, é preciso esperar o tempo de registro dos bancos para ter acesso ao arquivo de retorno.
É importante lembrar que alguns softwares não geram o arquivo de remessa de pagamento, nesses casos a empresa terá que cadastrar manualmente pagamento por pagamento dentro da plataforma do banco. Outro ponto que precisamos nos atentar é que nesses casos, como não há arquivo, será necessário inserir toda informação no ERP de forma manual também.
Um processo trabalhoso, burocrático e que exige muita atenção do contas à pagar da empresa. Mas com um software de gestão com automação inteligente, a baixa pode ser feita automaticamente, de forma digital e integrada diretamente no sistema.
CNAB 240
É importante explicar que para o pagamento, praticamente todos os bancos utilizam apenas o CNAB 240. Diferente dos emissores de boletos que utilizam dois tipos CNAB 240 e o CNAB 400.
Mas afinal, o que significa CNAB 240? São arquivos que usam uma quantidade maior de dados, que são detalhados em quatro segmentos. O nome diz respeito às 240 posições disponíveis para cada título de um único arquivo.
Quais são as vantagens?
O CNAB tem várias vantagens para quem usa um sistema com essa tecnologia integrada, além de favorecer também a software house que desenvolve o produto. Afinal, um software com uma solução vantajosa ao cliente é sinônimo de vantagem de mercado!
Outra vantagem é que as empresas podem fazer a constatação de baixa dos pagamentos emitidos, o que contribui para uma melhor organização dos documentos e favorece a manutenção de um banco de dados atualizado.
Os desafios da tecnologia
Apesar de trabalhar com normas específicas regidas pela Febraban, o CNAB enfrenta alguns desafios. O principal deles é a adequação às orientações de cada banco, já que alguns têm os próprios padrões diferenciados para emissão de boleto.
Em relação ao Código de Ocorrência Pagador (segmento R de posição 207), por exemplo, o Banco do Brasil não trata a informação, enquanto que o Itaú faz o tratamento com códigos próprios.
Devido a questões como essas, as empresas precisam se atentar para se adequarem aos padrões dos bancos com os quais trabalham. O grande desafio aqui é ter capacidade de gerenciar as informações simultaneamente, seguindo os padrões exigidos, uma vez que a margem de erros dentro de cada especificação é muito grande.
Outra questão que vale atenção é o futuro do CNAB diante da chegada do Open Banking. Projetos pensados para arquivos de remessa e de retorno estão suscetíveis a sofrer mudanças no cenário que o novo modelo bancário deve trazer para o mercado.
Por isso, os desenvolvedores precisam se preparar para adaptar os produtos aos novos padrões que devem surgir. Além disso, precisarão entender como homologar novos bancos ao sistema, já que eles também terão as especificações próprias.
Como se adequar às especificidades de cada banco
Apesar da dificuldade em se adequar aos padrões de bancos que saem da curva do CNAB, há uma solução bem prática. As dificuldades de uma software house em desenvolver sistemas preparados para atender às exigências de cada instituição podem ser resolvidas a partir de APIs específicas.
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