Que o Pix é o mais recente meio de pagamento disponibilizado pelo Banco Central e utilizado no mercado, você já sabe. Que ele tem a super vantagem de ser um pagamento instantâneo e que ele vem sofrendo diversas atualizações, provavelmente também.
Mas você sabia que junto das últimas novidades relacionadas à implementação de funcionalidades, também houve uma mudança ligada à gratuidade desse tipo de transferência?
Pois é, se você também vem se perguntando se o Pix vai ser pago, viemos te contar que sim, mas não em todos os casos ou instituições – pelo menos por enquanto. Continue lendo para entender os detalhes dessa atualização e como ajudar seus clientes a lidar com ela!
Pix vai ser pago?

O Pix, desde o início de sua operação em novembro de 2020, caiu nas graças dos usuários brasileiros e se tornou o meio de pagamento preferido de muita gente. Isso porque suas funcionalidades agrupavam agilidade, praticidade, segurança e custo zero.
Com ele, transferências e pagamentos passaram a ser feitos em menos de 10 segundos, 24 horas por dia, incluindo finais de semana e feriados, e de forma gratuita. Porém, esse último ponto já não é mais uma das características deste sistema.
Ele, claro, continua e continuará facilitando a vida financeira de muita gente. No entanto, além do Banco Central ter anunciado novas regras e limitações do Pix, visando evitar ou dificultar a aplicação de golpes envolvendo este meio de pagamento, algumas instituições financeiras já começaram a cobrar taxas por este serviço sob determinadas condições.
Na verdade, desde o lançamento dos pagamentos instantâneos os bancos e instituições financeiras estão autorizados a realizarem cobranças pelas transações deste tipo para empresas, mas essa cobrança não é obrigatória nem padronizada.
Portanto, a gratuidade nunca foi uma regra, mas uma estratégia feliz das instituições para incentivar o uso do Pix e aumentar sua aceitação popular. Em maio de 2021, porém, o serviço começou a ser cobrado por alguns bancos e no momento o cenário é o seguinte:
Para pessoa física
O Pix, de forma geral, continua sendo gratuito para pessoas físicas, conforme os critérios estabelecidos pelo Banco Central na regulamentação desse novo meio de pagamento. Porém, com as limitações de horário e valor que comentamos anteriormente.
De acordo com a resolução do Banco Central, pessoas físicas, empresários individuais e MEIs só podem ser taxados caso seja identificada uma operação de natureza comercial.
Para empresas
Já para as pessoas jurídicas, ou seja, as empresas, a aplicação e os valores das taxas podem ser definidos individualmente por cada instituição e seguirem tanto um custo fixo ou percentual.
Apesar disso, segundo o Banco Central, “A cobrança é de livre pactuação do mercado. O BCB tem acompanhado a formação de preços por parte das instituições e poderá intervir, se necessário. Dado o alto grau de competição no âmbito do Pix, nota-se diferentes políticas de precificação”, afirmou o BC.
É regularizado apenas que os bancos e organizações devem comunicar tal atualização e cobrança aos seus clientes de forma clara. Inclusive nos comprovantes das transações, extratos, demonstrativos, tabelas de tarifas de serviços e demais canais de informação.
Vale destacar também que o início da cobrança de taxas atinge os negócios por dois motivos: primeiro considerando a empresa em si como utilizadora do Pix para o acerto de salários e pagamento de fornecedores e outras despesas ou investimentos, passando a ter esse acréscimo em suas finanças.
E segundo, ao oferecerem aos seus clientes pessoa jurídica esse meio de pagamento e poderem não usufruir com a mesma frequência a facilidade de um recebimento instantâneo realizado via Pix, pois estes também estarão enfrentando a adição das taxas.
E agora, por onde começar?

Com essa “novidade”, muitos empreendedores brasileiros foram pegos de surpresa. Para você, desenvolvedor, que trabalha com aplicações fintech ou sistemas que envolvem pagamentos, temos três dicas para criar oportunidades a partir disso e ajudar seus clientes:
1. Identificar as instituições da sua rede
Manter-se informado é o passo essencial que existe por trás de todas essas dicas. A primeira informação que você precisa levantar é a relação dos bancos e instituições que seus clientes trabalham. Assim, você consegue identificar se eles estão sujeitos a taxas, qual o valor delas ou se eles poderão seguir utilizando o Pix de forma gratuita.
2. Entender o negócio do seu cliente
Em segundo lugar, é importante também levantar uma informação geral de quantos Pix cada um de seus clientes utiliza. Além disso, verificar a frequência, o quanto o negócio dele depende deste meio de pagamento e como será impactado pela aplicação das taxas.
3. Orientá-los sobre essa mudança
E depois de se informar e ter um cenário mais completo sobre o contexto de seus clientes e do mercado, é essencial informá-los que existe a possibilidade de cobrança de taxas. Vale orientar que eles procurem seus gerentes bancários para uma informação mais precisa sobre seu caso e talvez uma possível negociação.
Com esses passos e informações, você poderá direcionar suas soluções com assertividade para atender cada cliente da melhor forma, seja mantendo o investimento no Pix ou priorizando e buscando facilitar outros formatos de pagamento, como o boleto bancário.
Apesar desse update gerar certa frustração e preocupação para os empreendedores, o Pix continua sendo um meio de pagamento extremamente seguro e vantajoso.
Em diversos casos, suas taxas continuam menores que as praticadas nas demais modalidades de transferência (DOC e TED). Isso mantém o custo-benefício ainda superior mesmo com o Pix sendo pago.
Sem contar que a instantaneidade das transferências continua valendo, o que pode significar para muitos uma facilidade pela qual vale a pena pagar. Tudo isso também vale ser colocado em perspectiva para os seus clientes.
API Pix

Considerando que as taxas praticamente não se aplicam às pessoas físicas, é muito provável que o seu cliente ainda precise e queira manter o Pix como um meio de recebimento em seu negócio.
E para poder oferecer essa funcionalidade para eles, a melhor opção é a nossa API Pix: leve o recebimento instantâneo para dentro do seu software!
Da homologação à geração e recebimento do Pix, nossa solução cuida de tudo para sua equipe e seus clientes não se preocuparem com burocracias, atualizações e regras. Tá esperando o quê para integrar e elevar o nível dos seus ERPs?

