Se o Pix vai ser cobrado é uma das grandes preocupações da atualidade. E para poder responder esse questionamento, leia este artigo na íntegra.
Que o Pix é o mais recente meio de pagamento disponibilizado pelo Banco Central e utilizado no mercado, você já sabe. Que ele tem a super vantagem de ser um pagamento instantâneo e que ele vem sofrendo diversas atualizações, provavelmente também.
Mas você sabia que junto das últimas novidades relacionadas à implementação de funcionalidades, também houve uma mudança ligada à gratuidade desse tipo de transferência?
Pois é, se você também vem se perguntando se o Pix vai ser pago, viemos te contar que sim, mas não em todos os casos ou instituições – pelo menos por enquanto. Continue lendo para entender os detalhes dessa atualização e como ajudar seus clientes a lidar com ela!
O que é o Pix?
O Pix é um meio de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central no qual o dinheiro pode ser transferido de uma conta para outra conta, sem que sejam cobradas tarifas, salvo algumas exceções.
Sendo assim, seu uso não tem limite para que sejam realizadas as transações, nem em relação a horas e dias específicos, podendo ser usado em feriados e finais de semana.
Por ser versátil, ele pode ser usado tanto por pessoa física como jurídica, até por microempreendedores individuais (MEI).
Como o Pix funciona?
O Pix é uma função presente no aplicativo do seu banco, e é através dele que você pode realizar pagamentos, como pagar a conta de água, luz ou simplesmente enviar dinheiro para outra pessoa.
Ele também funciona muito bem quando é necessário fazer uma transferência bancária. Todo o processo que envolve o Pix é muito simples, basta conhecer a chave Pix da pessoa ou instituição que você deseja realizar a transação.
Desse modo, em menos de 10 segundos é possível realizar o pagamento, sem nenhuma burocracia.
O que é Chave Pix?
O Banco Central denomina as chaves Pix como uma espécie de “apelidos” para que seja identificada uma conta. Isto é, essa chave que irá codificar os endereços das contas dentro do sistema do Pix.
Através dessas chaves é que a pessoa tem sua conta identificada com todos os seus dados detalhados. As Chave Pix são divididas em quatro tipos:
- Número do telefone celular;
- CPF ou CNPJ;
- E-mail;
- Chave aleatória, sendo gerada pelo Banco Central em forma de código com 32 caracteres aleatórios, sendo assim, não é preciso informar seus dados ao pagador.
Para os clientes com conta em pessoa jurídica, é possível ter até 20 chaves. Entretanto, os clientes com conta em pessoa física podem ter 05 chaves para cada conta.
QR Code
Além da chave Pix, você também tem outras formas de fazer a transferência, entre elas está o QR Code, que está disponível em duas versões:
QR code dinâmico
O seu principal diferencial é o seu próprio código, que está sempre mudando. Dessa forma, é preciso gerar um novo código sempre que for fazer uma transação.
QR code estático
Aqui, a modalidade de pagamento possui um código que não muda, é semelhante a um código de barras no supermercado. Sendo assim, o Banco Central recomenda o uso dessa modalidade para pessoas físicas ou pequenos lojistas.
Bolepix (Boleto com Pix)
O Bolepix é a fusão do boleto com o Pix. Nada mais justo que o novo fenômeno Pix se fundisse a uma das modalidades mais utilizadas pelos brasileiros, principalmente para os que não possuem conta em banco.
Esse nome já fala por si só, pois une o que há de melhor nos dois mundos: a praticidade do boleto com a instantaneidade do Pix.
Esse é um modelo que já está sendo aclamado como uma tendência de inovação, adotado por algumas empresas justamente pela segurança, simplificando, desse modo, os pagamentos e até os processos de cobrança.
Também é uma solução mais barata que o boleto tradicional, possui um horário de atuação mais flexível e dá mais agilidade no recebimento do dinheiro.
Toda a transação pode ser feita por meio de smartphones, computadores, SMS e Apps.
O Pix vai ser cobrado?

Pix vai ser pago? Entenda! | Imagem: Pexels
O Pix, desde o início de sua operação em novembro de 2020, caiu nas graças dos usuários brasileiros e se tornou o meio de pagamento preferido de muita gente. Isso porque suas funcionalidades agrupavam agilidade, praticidade, segurança e custo zero.
Com ele, transferências e pagamentos passaram a ser feitos em menos de 10 segundos, 24 horas por dia, incluindo finais de semana e feriados, e de forma gratuita. Porém, esse último ponto já não é mais uma das características deste sistema.
O Pix vai ser cobrado? Esse é um dos grandes temores daqueles que usam o Pix como uma ferramenta no seu dia a dia e também para quem trabalha com compra e venda e precisa fazer uma transação rápida e segura.
Para nós, brasileiros, que já sofremos com tantos impostos sobre os produtos e serviços que consumimos, sentimos que o alerta vermelho está surgindo para o método de transferência instantâneo.
Nosso país já tem a fama de possuir uma carga tributária muito alta. Episódios como a cobrança da CPMF, conhecido como imposto do cheque, que na verdade é uma tributação sobre movimentações financeiras, nos faz realmente refletir sobre o futuro do Pix.
Mas, afinal de contas, o Pix será cobrado? A resposta mais correta é: depende.
Alguns fatores vão alterar esta resposta, o certo a se dizer é que o Pix vai ser cobrado sim, em algumas situações. Dependendo da atividade, ou de quem vai emitir o pagamento, este tipo de transferência pode ser cobrada.
Em alguns casos, até mesmo o valor da movimentação vai determinar se o Pix vai ser cobrado ou não. Portanto, para pessoas físicas, na maioria dos casos, esta modalidade de pagamento continuará sendo gratuita.
Porém, ele pode vir a ser cobrado quando você receber recursos por pagamento da venda de serviços ou produtos, ou seja, quando você está fazendo uso comercial do Pix.
Para as pessoas jurídicas, instituições financeiras ou empresas da área de finanças, o sistema poderá ser usado cobrando tarifas do cliente, a exceção fica para as empresas individuais e MEIs.
Ele, claro, continua e continuará facilitando a vida financeira de muita gente. No entanto, além do Banco Central ter anunciado novas regras e limitações do Pix, visando evitar ou dificultar a aplicação de golpes envolvendo este meio de pagamento, algumas instituições financeiras já começaram a cobrar taxas por este serviço sob determinadas condições.
Na verdade, desde o lançamento dos pagamentos instantâneos os bancos e instituições financeiras estão autorizados a realizarem cobranças pelas transações deste tipo para empresas, mas essa cobrança não é obrigatória nem padronizada.
Portanto, a gratuidade nunca foi uma regra, mas uma estratégia feliz das instituições para incentivar o uso do Pix e aumentar sua aceitação popular.
Em maio de 2021, porém, o serviço começou a ser cobrado por alguns bancos e no momento o cenário é o seguinte:
Para pessoa física
O Pix, de forma geral, continua sendo gratuito para pessoas físicas, conforme os critérios estabelecidos pelo Banco Central na regulamentação desse novo meio de pagamento. Porém, com as limitações de horário e valor que comentamos anteriormente.
De acordo com a resolução do Banco Central, pessoas físicas, empresários individuais e MEIs só podem ser taxados caso seja identificada uma operação de natureza comercial.
Para empresas
Já para as pessoas jurídicas, ou seja, as empresas, a aplicação e os valores das taxas podem ser definidos individualmente por cada instituição e seguirem tanto um custo fixo ou percentual.
Apesar disso, segundo o Banco Central, “A cobrança é de livre pactuação do mercado. O BCB tem acompanhado a formação de preços por parte das instituições e poderá intervir, se necessário. Dado o alto grau de competição no âmbito do Pix, nota-se diferentes políticas de precificação”, afirmou o BC.
É regularizado apenas que os bancos e organizações devem comunicar tal atualização e cobrança aos seus clientes de forma clara. Inclusive nos comprovantes das transações, extratos, demonstrativos, tabelas de tarifas de serviços e demais canais de informação.
Vale destacar também que o início da cobrança de taxas atinge os negócios por dois motivos: primeiro considerando a empresa em si como utilizadora do Pix para o acerto de salários e pagamento de fornecedores e outras despesas ou investimentos, passando a ter esse acréscimo em suas finanças.
E segundo, ao oferecerem aos seus clientes pessoa jurídica esse meio de pagamento e poderem não usufruir com a mesma frequência a facilidade de um recebimento instantâneo realizado via Pix, pois estes também estarão enfrentando a adição das taxas.
Quais as vantagens do pagamento por Pix
Se a possibilidade de realizar transações a qualquer momento, durante todos os dias do ano, incluindo feriados e fins de semana, ainda não foi o suficiente para convencê-lo a adotar o Pix, saiba que esta inovadora ferramenta oferece uma série de outras vantagens que valem a pena serem destacadas:
- Praticidade Inigualável: O Pix simplifica o processo de pagamento e transferência de recursos de uma maneira que poucos outros métodos conseguem igualar. Com apenas alguns toques na tela, você pode concluir suas transações de forma rápida e conveniente.
- Segurança Sólida: As medidas de segurança incorporadas ao Pix, supervisionadas pelo Banco Central, tornam-no um meio de pagamento altamente seguro. As chaves de identificação, criptografia e autenticação robusta garantem que suas transações sejam protegidas contra fraudes.
- Agilidade Extrema: Adequado para a vida moderna, o Pix é praticamente instantâneo. As transferências acontecem em segundos, o que é particularmente útil quando se trata de pagamentos urgentes ou situações de emergência.
- Inclusão Financeira Ampliada: O Pix é uma ferramenta inclusiva que permite a participação de diversos públicos, independentemente de sua localização ou acesso a serviços bancários tradicionais. Isso ajuda a promover a inclusão financeira, trazendo mais pessoas para o sistema financeiro.
E agora, por onde começar?

Veja como criar oportunidades com o Pix pago. | Imagem: Pexels
Com essa “novidade”, muitos empreendedores brasileiros foram pegos de surpresa. Para você, desenvolvedor, que trabalha com aplicações fintech ou sistemas que envolvem pagamentos, temos três dicas para criar oportunidades a partir disso e ajudar seus clientes:
1. Identificar as instituições da sua rede
Manter-se informado é o passo essencial que existe por trás de todas essas dicas. A primeira informação que você precisa levantar é a relação dos bancos e instituições que seus clientes trabalham. Assim, você consegue identificar se eles estão sujeitos a taxas, qual o valor delas ou se eles poderão seguir utilizando o Pix de forma gratuita.
2. Entender o negócio do seu cliente
Em segundo lugar, é importante também levantar uma informação geral de quantos Pix cada um de seus clientes utiliza. Além disso, verificar a frequência, o quanto o negócio dele depende deste meio de pagamento e como será impactado pela aplicação das taxas.
3. Orientá-los sobre essa mudança
E depois de se informar e ter um cenário mais completo sobre o contexto de seus clientes e do mercado, é essencial informá-los que existe a possibilidade de cobrança de taxas.
Vale orientar que eles procurem seus gerentes bancários para uma informação mais precisa sobre seu caso e talvez uma possível negociação.
Com esses passos e informações, você poderá direcionar suas soluções com assertividade para atender cada cliente da melhor forma, seja mantendo o investimento no Pix ou priorizando e buscando facilitar outros formatos de pagamento, como o boleto bancário.
Apesar desse update gerar certa frustração e preocupação para os empreendedores, o Pix continua sendo um meio de pagamento extremamente seguro e vantajoso.
Em diversos casos, suas taxas continuam menores que as praticadas nas demais modalidades de transferência (DOC e TED). Isso mantém o custo-benefício ainda superior mesmo com o Pix sendo pago.
Sem contar que a instantaneidade das transferências continua valendo, o que pode significar para muitos uma facilidade pela qual vale a pena pagar. Tudo isso também vale ser colocado em perspectiva para os seus clientes.
API Pix para desenvolvedores de software

Nossa API Pix leva o recebimento instantâneo para dentro do seu software. | Imagem: Pexels
Se você é desenvolvedor de software, atua como uma fintech ou necessita de mais informações sobre como oferecer a emissão de Pix pelo seu ERP, atente-se às próximas informações a seguir:
Considerando que as taxas praticamente não se aplicam às pessoas físicas, é muito provável que o cliente do seu software ainda precise e queira manter o Pix como um meio de recebimento em seu negócio.
E para poder oferecer essa funcionalidade para eles, a melhor opção é a nossa API Pix: leve o recebimento instantâneo para dentro do seu software!
Da homologação à geração e recebimento do Pix, nossa solução cuida de tudo para sua equipe e seus clientes não se preocuparem com burocracias, atualizações e regras. Tá esperando o quê para integrar e elevar o nível dos seus ERPs?
E se quiser saber mais sobre o Pix Cobrança, desenvolvedor, é só acessar esse artigo aqui: Pix Cobrança: o que é, vantagens e tudo que você precisa saber ou também você pode ver com mais profundidade a documentação técnica da API PIX da TecnoSpeed aqui neste canal.
Conclusão
Mesmo com as mudanças futuras, o Pix dificilmente perderá a sua popularidade. Desse modo, vários fatores, como a sua praticidade e a sua gratuidade, em muitos casos, ainda tornam o Pix como uma excelente opção de recebimento e de pagamento.

